Como eram identificados os judeus nos campos de concentração?

Perguntado por: oviana . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Judeus encarcerados em campos foram marcados com dois triângulos amarelos sobrepostos formando uma estrela de Davi. Feitos de tecido, estes distintivos eram costurados nos uniformes usados pelos prisioneiros nos campos.

Nos campos nazistas, eram identificados por um símbolo: um triângulo roxo. Denunciaram com coragem as atrocidades cometidas pelo nazismo, tanto verbalmente como por meio de publicações, mesmo quando estavam proscritas.

Posteriormente, cinco novos campos foram estabelecidos pelos nazistas: Belzec, Sobibor, Treblinka, Auschwitz-Birkenau (parte do complexo de Auschwitz) e Majdanek.

Um milhão e meio deles eram crianças. “Mesmo se fossem capazes de trabalhar, as mulheres grávidas eram levadas às câmaras de gás assim que chegavam [aos campos de concentração]. Se conseguiam esconder a gravidez, seus bebês recém-nascidos eram assassinados com injeção legal ou afogados”, explicam Weisz e Kwiet.

O Distintivo no Sistema dos Campos
Judeus encarcerados em campos foram marcados com dois triângulos amarelos sobrepostos formando uma estrela de Davi. Feitos de tecido, estes distintivos eram costurados nos uniformes usados pelos prisioneiros nos campos.

Acreditava-se que, por ser uma roupa pouco comum, as listras atrapalhariam as fugas, tornando difícil para o prisioneiro se misturar com outras pessoas e deixando-o visível tanto em paisagens claras como escuras.

Fundado pelos alemães em 1940, nos subúrbios de Oswiecim, cidade polonesa, Auschwitz era um campo de concentração e extermínio nazista. Em 1942, tornou-se o maior dos centros de extermínio onde foi realizada a "Endlösung der Judenfrage", também conhecida como a 'solução final para a questão judaica'.

Assim como os judeus, os ciganos (Romani) eram alvos dos nazistas por serem considerados “não-arianos” e racialmente “inferiores”. Os ciganos viviam na Alemanha desde o século XV, e desde então sofriam com preconceitos.

O triângulo preto invertido era um dos triângulos do Holocausto na Alemanha Nazi, foi usado para identificar os prisioneiros que eram catalogados como asozial [de] (associal) e arbeitsscheu (impróprios para a vida comunitária), esses estereótipos eram associados principalmente aos povos Romani e Sinti, sendo ambos o ...

Recebia como alimentação apenas pão de manhã e sopa à noite.

20) testemunha que no período em que esteve em Auschwitz a alimentação diária consistia numa sopa bastante aguada distribuída uma vez durante o dia, e uma minúscula ração de pão, “além disso, havia o chamado extra, que podiam ser vinte gramas de margarina, ou uma rodela de lingüiça de má qualidade, ou um pedacinho de ...

Em janeiro de 1945 as forças soviéticas libertaram Auschwitz, em fevereiro o de Gross-Rosen, em abril os de Sachsenhausen e Ravensbrueck, e em maio o de Stutthof.

No 27 de janeiro de 1945, há 75 anos, as tropas soviéticas descobriram o campo de concentração de Auschwitz. Segundo a Unesco, o local foi o maior complexo de extermínio e “o maior centro de assassinatos em escala industrial, construído para implementar o genocídio dos judeus da Europa”.

O Holocausto foi um processo contínuo que ocorreu por toda a Europa entre os anos de 1933 a 1945. O antissemitismo foi a base do Holocausto. O antissemitismo, o ódio ou preconceito contra os judeus, era um princípio básico da ideologia nazista. Esse preconceito, que já era disseminado, piorou em toda a Europa.

Segundo o livro Holocausto Brasileiro, lançado em 2013 pela jornalista Daniela Arbex, o descaso que acompanhava a política de internação compulsória para pacientes com transtornos mentais em manicômios resultou na morte de cerca de 60 mil pessoas, expostas ao frio, à fome e à tortura.

No Brasil, um dos mais emblemáticos é o caso do Hospital Colônia de Barbacena (MG), que ficou conhecido como o “holocausto brasileiro”.