Como fechar a sonda vesical?

Perguntado por: oquaresma . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Sempre deixar sua sonda presa na coxa com fita (esparadrapo ou micropore) para que não ocorra tracionamento da mesma. Nunca deixar a bolsa coletora no chão. Clampear a extensão da sonda durante a movimentação do paciente. (deitar/levantar/mudar o decúbito)

A sonda deve sempre se manter fixada abaixo do umbigo com esparadrapo ou fita, sem tracioná- la (puxar). Manter a bolsa de drenagem sempre ABAIXO da altura da bexiga. Manter a bolsa de drenagem suspensa, de preferência presa ao cós da calça, para pacientes que não precisam ficar acamados.

Posicione a cuba rim entre as pernas do paciente. Com a mão dominante, segure a sonda e passe o anestésico que foi colocado no campo estéril, em 5 a 15 cm da ponta da sonda. Com o pênis perpendicular ao corpo do paciente, introduzir a sonda com a ponta lubrificada até retornar urina na cuba rim.

Se durante algum tempo não houver urina na bolsa coletora, verifique se a sonda está dobrada, clampada, obstruída ou pressionada pela perna da pessoa. coxa e rodiziar os lados para evitar lesões na uretra.

Ela deve escorregar suavemente para fora do meato até que o balonete fique junto ao colo vesical, quando você sente ela travar. Este é o último sinal de uma sondagem correta.

Quando uma sonda estiver fora do lugar, ela deverá ser removida e inserida novamente.

A obstrução da sonda causa dor pela distensão da bexiga. Nos magros, se vê da bexiga no baixo ventre. Porém, nos obesos pode-se sentir no abdômen inferior. Geralmente o paciente apresenta dor e/ou desconforto.

Por outro lado, o SVA vem da sigla de Suporte Avançado à Vida. Esse segundo é justamente o atendimento especializado, como falamos acima. Nesse caso, apenas um profissional de área da saúde pode realizar o atendimento.

A ponta da sonda também deve ser desinfectada com álcool a 70º. Os cuidados com a sonda vesical podem ser feitos pelo cuidador, mas também devem ser feitos pela própria pessoa, sempre que se sinta capaz.

O cateterismo vesical de demora é usado quando o cateter permanece por mais tempo para drenagem contínua e para isso é usado um cateter de Foley ou de Owen.

- Fixar a sonda utilizando fita adesiva colada sobre a fronte e o dorso nasal. A sonda deve ser fixada à fita adesiva com auxílio do cordonê, mas sem atrapalhar a visão do paciente (Figura 8);

Para as sondagens de alívio, as mais utilizadas são a sonda de nelaton; para as sondagens de demora temos as sondas de duas vias, como a de Foley (figura abaixo) ou a de três vias para lavagem vesical.

– Alternar o lado de fixação da bolsa coletora para evitar lesão no meato urinário (entrada da uretra) e a pele onde a sonda se apoia. Deve-se alternar a posição da bolsa no momento da higienização, procurando não exceder 6h à 8h contínuas para cada lado.

O tubo da sonda deve ser lavado com água e sabão pelo menos três vezes por dia, evitando a proliferação de bactérias. Não deixe o saco coletor em contato com o chão. Se o paciente precisar se locomover, a bolsa deve ser envolvida em um saco plástico, para evitar a contaminação.

Cabe aos profissionais de enfermagem os cuidados oferecidos ao usuário/paciente, dentre eles a inserção da sonda vesical de demora e de alívio, precauções padrões durante a manipulação do cateter e sistema, manter a permeabilidade das sondas, manter o fluxo da urina desobstruída, garantir que somente pessoas ...

Os fatores alimentares com potencial de obstrução das sondas incluem o uso de dietas com alta densidade calórica, dietas artesanais, com alto teor proteico ou ricas em fibras. Esses componentes, principalmente grandes quantidades de proteínas, aumentam a viscosidade da dieta enteral, gerando maior risco de entupimento.

Quando ocorre é porque está ocorrendo alguma obstrução a passagem natural da urina pelo sistema de drenagem da sonda ou no tubo coletor. Às vezes, pode ocorrer algum problema mecânico na bolsa coletora.

A forma de se tentar desobstruir a sonda é tentando injetar água (com temperatura de morna para quente) pela via obstruída!

Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento.

No cateterismo de demora, além dessas, podem ocorrer complicações uretrais (uretrite) e genitais (prostatite) (no homem), vesicais(cálculos, irritação vesical e possibilidade de desenvolvimento de carcinoma epidermoide) e renais ( pielonefrite, abcesso perirrenal, cálculo renal e insuficiência renal crônica) e ...

Com a saída do cateter para alimentação em 48 a 72 horas o orifício se fechará o que pode dificultar o posicionamento de novo cateter e a impossibilidade de alimentar o paciente caso não haja outra via. Não existe risco de vida com a perda inadvertida ou retirada programada.