Como se chama o trabalho fotográfico de Geraldo de Barros e como ele foi feito?

Perguntado por: abarbosa6 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Pioneiro na fotografia contemporânea, Geraldo perpassou pelo comum, abstrato e resultou em trabalhos únicos como a série Sobras, onde manipulava e reconstruia imagens a partir de negativos. Seu trabalho já foi exposto em diversas exposições no Brasil e no exterior, levando a uma ampla visibilidade internacional.

fotografias Geraldo de Barros ; edição Reinhold Misselbeck
A publicação combina material fotográfico dos anos 1950 com trabalhos terminados pouco antes da morte do artista em 1998.

Barros mostra em sua trajetória uma diversa gama de influencias – sua formação expressionista, sua aproximação com o movimento concretista através do Grupo Ruptura, Paul Klee, Brassaï, Man Ray, Moholy-Nagy - que são de grande importância na criação de uma nova estética e para o estabelecimento de uma produção moderna ...

Inicialmente sua pintura se aproxima de tendências expressionistas, período que entra em contato com reproduções de obras de Paul Klee (1879 - 1940) e Wassily Kandinsky (1866 - 1914), o que o leva a se interessar pela Bauhaus e pelo desenho industrial.

A fotografia artística é um gênero de foto que tem como objetivo expressar a emoção ou a ideia de um fotógrafo. Ela não tem a obrigação de retratar a realidade e logo conta com um forte caráter subjetivo.

Fontes de pesquisa 6

  • AMARAL, Aracy (org.). Projeto Construtivo Brasileiro na arte (1950-1962). ...
  • BANDEIRA, João (Org.). Arte concreta paulista: documentos. ...
  • CINTRÃO, Rejane; NASCIMENTO, Ana Paula. Grupo Ruptura. ...
  • DE BARROS, Fabiana (Org.). Geraldo de Barros: isso. ...
  • ESPADA, Heloísa (Org.). ...
  • GERALDO de Barros.

Objetivou-se colocar em perspectiva como se dá a materialidade do livro, a partir do estudo de seus aspectos estruturais e históricos e da obra de Campos, com a análise do poema Luxo, nas versões de 1965 e 1974 e com transcrições de poemas do livro para outros suportes.

Pioneiro do design brasileiro, o artista Geraldo de Barros (1923-1998) iniciou a carreira dedicando-se à pintura figurativa, mas ganhou notoriedade ao estabelecer vínculos com a arte experimental.

O pictorialismo começou na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos, e reuniu fotógrafos com o objetivo de produzir aquilo que chamavam de fotografia artística.

Sua experiência investiga os limites do processo fotográfico tradicional ao realizar intervenções diretamente no negativo, múltiplas exposições da mesma película, sobreposições, montagens e recortes das ampliações que questionam o formato retangular da fotografia.

Ao pressionar o obturador da câmera, a luz que entrava pela lente atingia o filme e registrava a imagem. Após a captura das imagens, os filmes fotográficos precisavam ser revelados. O processo de revelação envolvia a imersão do filme em uma série de produtos químicos para tornar visíveis as áreas expostas à luz.

A primeira fotografia propriamente dita foi obra do francês Joseph Niépce (1763-1828). Ele estudava as propriedades do cloreto de prata sobre papel desde 1817 e obteve sua grande obra no verão de 1826.

Em resumo, a fotografia tem um papel importante na sociedade, documentando momentos históricos, denunciando questões sociais e políticas, celebrando a diversidade e promovendo a inclusão.

Joseph Nicéphore Niépce

A primeira fotografia de que se tem registro foi tirada na França, em 1826, por Joseph Nicéphore Niépce. Entretanto, há quem afirme que sua história teve início muitos séculos antes desse registro, com as experiências feitas por alquimistas na Antiguidade.

Um importante nome do grafite no Brasil foi o artista Alex Vallauri (1949-1987), considerado precursor do movimento no país.

Gustave Courbet

O pintor Gustave Courbet (1819-1877) é considerado o mais importante artista dessa vertente e criador da estética realista na pintura social. Courbet demonstrava interesse e empatia pela parcela mais pobre da população do século XIX, e isso transparece em suas telas.

Grafite no Brasil
Já no Brasil, o grafite chegou aproximadamente na metade da década de 70, em formato de Stencil, trazido pelo Artista Alex Vallauri – um etíope radicado no Brasil. Com o tempo, o grafite foi crescendo e passou a ser reconhecido como uma manifestação legítima.