Como eram as fotografias de Geraldo de Barros?

Perguntado por: amoreira . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Foi um dos pioneiros da fotografia abstrata e do modernismo no Brasil, além de ser considerado um dos mais importantes artistas do movimento concretista brasileiro. As imagens de Geraldo de Barros se formam a partir da desconstrução, onde o efêmero, o fragmento, o tempo, o descontínuo, e a ação estão presentes.

Pioneiro na fotografia contemporânea, Geraldo perpassou pelo comum, abstrato e resultou em trabalhos únicos como a série Sobras, onde manipulava e reconstruia imagens a partir de negativos. Seu trabalho já foi exposto em diversas exposições no Brasil e no exterior, levando a uma ampla visibilidade internacional.

Barros mostra em sua trajetória uma diversa gama de influencias – sua formação expressionista, sua aproximação com o movimento concretista através do Grupo Ruptura, Paul Klee, Brassaï, Man Ray, Moholy-Nagy - que são de grande importância na criação de uma nova estética e para o estabelecimento de uma produção moderna ...

Os historiadores, que trabalham com fotografias como documento, discutem as fontes visuais, situando-as em um determinado momento em que a historiografia ocidental começa a ser construída por diferentes olhares, abordagens e objetos, ampliando a noção de fonte documental.

A história da fotografia no Brasil remonta à chegada do daguerreótipo ao Rio de Janeiro, em 1839, e ao francês Hercule Florence (1804-1879). Entre 1840 e 1860, o recurso fotográfico difunde-se pelo país.

Geraldo de Barros (Chavantes, São Paulo, 1923 – São Paulo, São Paulo, 1998). Fotógrafo, pintor, gravador, artista gráfico, designer de móveis e desenhista. Expoente da fotografia experimental, sua trajetória perpassa várias formas de expressão visual e reivindica o papel social da arte.

Fontes de pesquisa 6

  • AMARAL, Aracy (org.). Projeto Construtivo Brasileiro na arte (1950-1962). ...
  • BANDEIRA, João (Org.). Arte concreta paulista: documentos. ...
  • CINTRÃO, Rejane; NASCIMENTO, Ana Paula. Grupo Ruptura. ...
  • DE BARROS, Fabiana (Org.). Geraldo de Barros: isso. ...
  • ESPADA, Heloísa (Org.). ...
  • GERALDO de Barros.

Trata-se criação de colagens de negativos em placas de vidro, reutilizando seus antigos negativos das imagens dos anos 50 ou da família. Este trabalho foi exibido no início de 1998 no Ludwig Museum, em Köln / Alemanha, alguns meses depois da morte de Barros em São Paulo, aos 75 anos de idade.

A fotopintura surgiu na França, no fim do século 19. Era feita a partir de uma base fotográfica em baixo contraste, onde se aplicavam tintas. Chegou ao Brasil ainda no século 19 e, ao contrário do que muitos pensam, não tem origem no Nordeste.

No caso do ensaio fotográfico, chamamos de ensaio porque ele é feito com pessoas comuns, diferente de quando fotografamos modelos, o nome passa a ser book (portfólio profissional).

Segundo o autor, a intenção das pessoas que procuravam fotógrafos no século XIX era evidenciar um alto status social, deixando sua imagem registrada para a posteridade. Devemos lembrar, antes da fotografia, os retratos eram produzidos em pinturas e acessíveis apenas à nobreza ou a pessoas muito ricas.

Em resumo, a fotografia tem um papel importante na sociedade, documentando momentos históricos, denunciando questões sociais e políticas, celebrando a diversidade e promovendo a inclusão.

Dom Pedro II

Dom Pedro II foi um entusiasta da fotografia, seja como mecenas seja colecionador. Foi o primeiro brasileiro a possuir um daguerreótipo, e, provavelmente, o primeiro fotógrafo nascido no Brasil.

Joseph Nicéphore Niépce

A primeira fotografia de que se tem registro foi tirada na França, em 1826, por Joseph Nicéphore Niépce. Entretanto, há quem afirme que sua história teve início muitos séculos antes desse registro, com as experiências feitas por alquimistas na Antiguidade.