Como um imã pode gerar energia elétrica?

Perguntado por: rgonzaga . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Michel Faraday descobriu como gerar corrente elétrica movimentando um imã no interior de uma bobina ou vice versa. Esse movimento faz aparecer na bobina uma diferença de potencial que possibilita a geração da corrente elétrica. É possível explicar a corrente induzida em termos da força que age sobre os elétrons do fio.

O eletroímã é um tipo de dispositivo eletromagnético, o qual faz uso de corrente elétrica, a fim de gerar um campo magnético.

Descrição: Uma fonte de energia mecânica faz girar uma turbina ligada ao eixo de um ímã, que causará uma variação do campo magnético sobre uma bobina. Esta variação de campo magnético induzirá uma Força Eletro-Motriz (FEM) que, por sua vez, produzirá uma corrente elétrica alternada, alimentando assim o circuito.

Atualmente, como mencionado anteriormente, é comum realizar teste com imãs, mas esta teoria é infundada, pois não é possível criar um movimento a partir do “nada”.

Ao calcularmos a energia magnética em um super ímã com tais dimensões encontramos menos de 20 joules. A pilha elétrica com as mesmas dimensões armazena mais de 20.000 joules em energia química.

O ímã é um material constituído de substância ferromagnética que provoca um campo magnético à sua volta capaz de magnetizar ou atrair materiais constituídos de ferro, cobalto e níquel, devido, justamente, ao magnetismo.

Existe algum material ou modo de anular um campo magnético de um ímã? Não é possível anular um campo magnético (ou um campo elétrico). Entretanto é possível providenciar que um determinando campo magnético (ou elétrico) se superponha a outro de tal forma que a soma dos dois seja nula.

Por que os ímãs se atraem? Os elétrons dentro do núcleo giram na mesma direção, oque cria um campo magnético e, como explica o magnetismo, eles se atraem.

Um eletroímã funciona da mesma maneira que um simples ímã de barra. Como um ímã normal, ele possui um pólo norte e um pólo sul, que tendem a rejeitar os pólos idênticos de outros ímãs. Novamente, da mesma maneira, ele produz um campo magnético - o mesmo que você seria capaz de observar com pedaços de ferro.

Sim. Movimentando o imã dentro da bobina, uma corrente elétrica aparece no fio condutor. Essa corrente cria um campo magnético que desvia a agulha de uma bússola.

A teoria criada por ele foi denominada eletromagnetismo e estabelece que cargas elétricas em movimento têm capacidade suficiente para gerar um campo magnético, e um campo magnético em movimento gera a corrente elétrica.

O campo magnético produzido pelo ímã imanta o ferro de forma que os seus ímãs elementares se alinham no sentido do campo que é aplicado, ou seja, o ferro se transforma em um ímã, ocorrendo dessa forma a atração entre ferro e ímã.

Um Imã só perde sua força magnética quando exposto por períodos longos a fios de alta tensão, geradores de solda e temperaturas altas. Fora isso seu magnetismo pode durar anos.

Para se obter uma corrente elétrica, é necessário criar um campo elétrico nesse condutor. Com esse campo elétrico, teremos diferentes níveis de energia potencial. Esses diferentes níveis de energia potencial provocarão algo que é conhecido como diferença de potencial (d.d.p.), ou simplesmente tensão elétrica.

Segundo a primeira lei da termodinâmica, energia não pode ser criada, apenas transformada, ou seja, não podemos criar uma energia do nada, ela precisa ser transformada de algum lugar.

Neodimio

Ímãs de Neodimio. O ímã de neodímio é o mais poderoso de todos os ímãs permanentes. Ele é frequentemente conhecido como "Super Ímã". Ele é usado em aplicações em que uma elevada força magnética é necessária a partir do menor volume possível de material magnético.

O National High Magnetic Field Laboratory, ou MagLab, possui o mais forte ímã contínuo do planeta, com potência de 45 tesla – cerca de 10 vezes mais forte que uma máquina de ressonância magnética hospitalar.

A maioria dos ímãs, também os menores, tem 1000 Gauss na superfície. Mas, dependendo da força de magnetização, é possível que um ímã gere apenas 100 Gauss a uma distância de 10 mm, enquanto outro é capaz de gerar 1000 Gauss.

Um imã submetido ao calor experimenta uma redução em seu campo magnético à medida que as partículas dentro do imã se movem a uma velocidade cada vez mais rápida e esporádica. O calor afeta os ímãs porque confunde e desalinha os domínios magnéticos, fazendo com que o magnetismo diminua.

Eles geram pequenos campos que magnetizam o metal da geladeira (normalmente uma liga de aço), fazendo com que as partes se atraiam – com essa atração o ímã “gruda” na porta do refrigerador. Mas existem outros ímãs muito mais poderosos, digamos assim, e que geram altos campos magnéticos.