É característica do teatro do absurdo?

Perguntado por: amoreira . Última atualização: 18 de maio de 2023
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O teatro do absurdo utiliza diálogos sem sentido, gestos repetitivos e cenografia capaz de expor situações absurdas, como na peça O Rinoceronte, de Eugène Ionesco (1909-1994). Os homens se transformam em paquidermes, expressando o embrutecimento humano, a perda da sensibilidade e uma racionalidade em crise.

Não obstante, contextualizado em tempos de pós-segunda guerra mundial, o "Teatro do Absurdo" permeava um ambiente onde, através da arte tragicômica, buscava-se retratar as agruras de uma sociedade moderna em crise, mormente à fragilidade de valores éticos e morais, postos e impostos, durante a segunda metade do século ...

Os absurdos nas conversas levam os seis personagens, à completa incomunicabilidade, através do diálogo ininteligível. O foco central da peça é a linguagem, fazendo uma referência a um tenebroso futuro para as relações humanas, e conseqüentemente da comunicação: a impossibilidade de diálogo entre as pessoas.

Como o próprio nome diz, o Teatro do Absurdo propõe revelar o inusitado, mostrando as mazelas humanas e tudo que é considerado normal pela sociedade hipócrita.

O Teatro Épico utiliza uma série de instrumentais diretamente ligados à técnica narrativa do espetáculo, onde os mais significativos são: a comunicação direta entre ator e público, a música como comentário da ação, a ruptura de tempo-espaço entre as cenas, a exposição do urdimento, das coxias e do aparato cenotécnico, ...

Teatro é um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças. É uma forma de arte na qual um ou vários atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados.

Características: Resumo
Os temas mais recorrentes são ligados ao cotidiano, as fraquezas humanas, e também, aos problemas de ordem social. A linguagem utilizada nos textos de dramaturgia da época é simples, coloquial e objetiva, com o intuito de demostrar a realidade tal qual ela é.

O Teatro do Absurdo chega ao Brasil em meados da década de 1950, com a obra Esperando Godot, do irlandês Samuel Beckett. A peça foi encenada na Escola de Arte Dramática (EAD) na Universidade de São Paulo (USP). Logo após essa também chegaram na europa, espetáculos de Luís de Lima para peças do romeno Eugène Lonesco.

Trata-se de uma expressão criada, em 1961, pelo teórico Martin Esslin, para definir o teatro proposto por autores como Samuel Beckett, Eugène Ionesco, Arthur Adamov e Jean Genet, entre outros.

A pesquisa se propõe a fazer uma primeira abordagem acerca do Teatro do Absurdo, expressão teatral que surgiu no período do pós-Segunda Guerra Mundial, na Europa, e definida por Martin Esslin, um dos maiores críticos teatrais europeus do século XX.

O teatro do absurdo é um movimento artístico-cultural, espécie de gênero teatral, que surgiu no começo da década de 1950 na França. O nome, dado em 1961 pelo crítico teatral húngaro Martin Esslin, é uma referência aos temas absurdos (fora da realidade) tratados nas peças deste gênero.

As duas máscaras, de triste e feliz, são o símbolo do teatro. Elas simbolizam o “Em Si universal”, resumindo todos os sentimentos e manifestações humanas.

O Teatro da Crueldade rejeita não somente as características do teatro tradicional, mas também, de modo geral, a racionalidade da sociedade ocidental, propondo as bases para um novo teatro e para uma nova maneira de apreensão do mundo, que remeta ao nível pré-verbal da psique humana.

Para que um espetáculo teatral aconteça, são necessários três elementos básicos: ... Espectador: pessoa que observa, presencia qualquer ato ou espetáculo. Além deles, colaboram ainda diretores, dramaturgos e técnicos. PARA QUE O TEATRO ACONTEÇA É NECESSÁRIO UM COMEÇO, UM MEIO E UM FIM.