É correto falar houveram?

Perguntado por: alacerda . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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Como você viu acima, "houveram", no sentido de acontecer, existir ou de tempo decorrido, não existe! Então, lembre-se que a regra é usar sempre "houve".

1. Ter, possuir, estar na posse de. 2. Conseguir.

Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural.

No caso de outros verbos juntarem-se ao verbo haver (ou seja, uma locução verbal) – como os verbos dever e poder -, eles também ficam no singular, independentemente de o complemento estar no plural. Exemplos: Pode haver muitas coisas para revisar. Deve haver muitos posts para eu ainda ler.

3) O verbo haver será impessoal, ou seja, sem sujeito, quando possuir os sentidos de “existir”, “ocorrer”, “acontecer”, “realizar”, ou quando indicar tempo decorrido. Nesse caso, deverá ser sempre conjugado na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Havia muitas pessoas no parque.

"Sabemos que o verbo haver empregado no sentido de existir é impessoal. Logo não flexiona. Entretanto, é comum verificar em textos de lei ou documentos jurídicos o vocábulo 'houverem'.

Havia e haviam são expressões que existem na língua portuguesa. É importante fazer esse esclarecimento, pois nenhuma delas está errada - a depender do seu uso, é claro. Ambas são conjugações verbais do vocábulo “haver” e estão no pretérito imperfeito do indicativo.

Havia: verbo conjugado na 3° pessoa do singular. Haviam: verbo conjugado na 3° pessoa do plural.

Já com verbos transitivos indiretos, que pedem preposição, são usadas as formas preposicionadas do pronome. Com a preposição a: ao qual, aos quais, à qual, às quais. Com a preposição em: no qual, na qual, nos quais, nas quais.

Porém, quando o verbo “fazer” indica tempo decorrido ou temperatura, ele se torna invariável ou impessoal. Isso quer dizer que ele deve ser usado sempre no singular. Desse modo, o correto é dizer ou escrever “Faz cinco dias que não como carboidrato”, e não “Fazem cinco dias que não como carboidrato”.

Camões emprega “houvera” (pretérito mais-que-perfeito do indicativo) no lugar de “houvesse” (pretérito imperfeito do subjuntivo).

Esta é uma dúvida muito recorrente, mas a concordância correta está na identificação do sujeito que sofre ação expressa pelo verbo. Portanto, a norma gramatical determina que o correto é “Vendem-se imóveis” e não “Vende-se imóveis”.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

Erro: Devem haver muitas pessoas naquele auditório. Forma correta: Deve haver muitas pessoas naquele auditório. Explicação: O verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, ou seja, só é usado no singular.

"ALUGA-SE ou ALUGAM-SE apartamentos?" O certo é "ALUGAM-SE apartamentos". A presença da partícula apassivadora "SE" faz a frase ser passiva, ou seja, o sujeito é quem sofre a ação do verbo(= apartamentos), e não quem pratica a ação de alugar.