É errado o advogado cobrar consulta?

Perguntado por: igonzaga . Última atualização: 13 de janeiro de 2023
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O correto, nos termos de ética da OAB, é cobrar a consulta sempre que possível! Mais ainda: o valor deverá ser, no mínimo, o da Tabela de Honorários da Seccional em que o advogado está inscrito.

Limite para a cobrança dos honorários advocatícios
A cobrança dos honorários advocatícios passa pelo entendimento de que nenhum advogado pode cobrar menos do que o limite mínimo especificado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sob pena de prejudicar a categoria e a si mesmo.

Deve, no mínimo, cobrar o valor previsto na tabela de honorários da região. Inclusive, pode ser abatido o valor dos honorários contratuais quando fechado o contrato de prestação de serviços com o cliente. A discussão vai além, por outro lado.

A lei atual estabelece que os honorários serão entre 10% e 20% do valor da condenação, do proveito econômico ou da causa.

Consultas com advogados no Brasil variam de R$ 120 a R$ 1.619,15.

Consultoria jurídica preço
Sendo consultoria empresarial, voltada às dúvidas relacionadas a assuntos bancários de empresas (sociedades empresárias), o preço da hora é de R$ 997,00. Com respeito aos questionamentos jurídicos, da área bancária, destinadas à pessoa física (pessoa natural), o preço da hora é de R$ 497,00.

Fale o preço com confiança. Não tenha medo. É um preço justo e a entrega é muito maior do que apenas uma consulta. Evite frases como “costumamos cobrar X” ou “o valor para você fica em tanto”.

Se, porém, o pagamento não for realizado, o advogado credor poderá se utilizar de meios como a penhora de bens do devedor, para garantir o recebimento de seu crédito. A penhora, nesse caso, pode cair sobre imóveis, veículos, bens em geral ou mesmo sobre os valores existentes em conta corrente.

Assim, esse valor é definido pela livre negociação entre cliente e advogado. Todavia, nos casos de processo trabalhista, o mais comum que se observa no dia a dia é a cobrança do percentual de 30% sobre os valores que a pessoa ganhar ao final do processo.

Ademais, o Código de Ética prevê ainda, em seu art. 38, que em caso de ganho sobre êxito, o valor dos honorários advocatícios, somados os contratuais e os sucumbenciais, não poderá ser superior ao do cliente, ou seja, os valores não podem superar 50% dos valores da causa ganha.

Na Consulta Jurídica, o profissional do Direito faz mais do que ouvir o problema jurídico ou uma dúvida sobre determinado tema. Nela, nós fazemos perguntas sobre os detalhes que, geralmente, fazem toda a diferença na solução do caso concreto!

b) acompanhamento de inquérito policial, mínimo R$ 1.941,80. c) requerimento para instauração de inquérito policial e seu acompanhamento, mínimo R$ 2.666,74.

A consulta jurídica personalizada é muito importante para que o advogado possa entender o seu caso, analisá-lo cuidadosamente e assim passar seu parecer indicando a melhor saída para o seu caso.

Então, de acordo com a letra fria de lei, seria ético o advogado ficar com até 50% do proveito econômico do processo e o cliente, com 50%. Lembrem-se que os honorários sucumbenciais entram nesta conta. Acima disso são considerados honorários abusivos.

Tem que pagar o advogado antes ou depois? Os honorários do advogado devem ser cobrados no prazo correto. O artigo 25 do Estatuto da OAB prevê o tempo de prescrição da ação de cobrança dos honorários do advogado e o momento em que o prazo começa a ser contabilizado: Art.

Nos honorários sucumbenciais o juiz leva em conta o zelo do advogado, o tempo do processo, a complexidade da causa, a natureza da ação, etc. Os honorários de sucumbência será pago pela parte perdedora do processo e não pelo cliente.

Quanto tempo dura a consulta? Normalmente dura entre 1 hora e 1 hora e meia. Se passar de duas horas é cobrado o valor de duas consultas.

Segundo a relatora, no Código de Processo Civil de 1973 ficou estabelecido que os honorários de advogado, quando procedente o pedido da ação, serão fixados entre 10% e 20% sobre o valor da condenação – ou seja, o montante econômico da questão litigiosa.