É normal pensar em uma palavra e falar outra?

Perguntado por: ejesus . Última atualização: 21 de maio de 2023
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Imagine-se, de um momento para o outro, sem conseguir falar, sem conseguir se expressar, sem conseguir dizer “bom dia” ou até mesmo um “oi”. Pensar em uma palavra e falar ou escrever outra. É o que pode acontecer com uma pessoa afásica.

Falar, achar as palavras corretas, compreender, ler, escrever e fazer gestos fazem parte do uso adequado da linguagem. A afasia é uma disfunção que faz com que o paciente tenha dificuldade de se comunicar adequadamente, afetando a compreensão de imagens, sons e outros tipos de expressão.

Sintomas da Afasia
substituição de uma palavra por outra ou um de som por outro; fala palavras irreconhecíveis; não entende a conversa de outras pessoas; escreve frases sem sentido.

Esquecer as palavras e dar o "branco" são sinais comuns de ansiedade e pode ser seu caso. Cada ansiedade tem suas peculiaridades e a partir dessas peculiaridades é possível oferecer um tratamento específico pra sua situação.

O que é logorréia? A logorréia ou logomania é um transtorno comunicativo em que a pessoa fala compulsivamente e tem um discurso incoerente. A logomania pode ser considerada tanto um transtorno quanto um sintoma de um outro transtorno.

A afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita. É o resultado de danos às áreas do cérebro que controlam a linguagem. As pessoas podem ter dificuldade de ler, escrever, falar, compreender ou repetir a linguagem.

Já a disfasia é uma anormalidade na capacidade de compreensão, sem um dano completo. Em outras palavras, quando o paciente chega ao ponto de a doença atingir graus muito elevados, lida-se com uma afasia. Caso ela tenha atingido apenas alguns pontos, há uma interrupção moderada, portanto, uma disfasia.

Pessoas com esse distúrbio lutam para se expressar e apresentam grande dificuldade em achar as palavras, falam frases muito curtas e omitem palavras. Uma pessoa pode dizer: "Quer comida" ou "Parque de caminhada hoje". Muitos ouvintes podem entender o significado do que foi dito.

A dislalia é um distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou trocando as letras.

A apraxia da fala (AFI) é um distúrbio neurológico que afeta a condição motora da fala, criando dificuldades na pronúncia de palavras, sílabas e sons. É como se existisse um envio errado das informações para o cérebro organizar e executar as ações da boca, criando uma desordem na comunicação funcional.

Drauzio – De que tipo costumam ser as lesões cerebrais que causam a afasia? Fernanda Papaterra Limongi – As mais comuns são os acidentes vasculares cerebrais, isquêmicos ou hemorrágicos.

A disartria é um distúrbio neurológico caracterizado pela dificuldade de articular os músculos da fala, o que implica numa dificuldade na produção de fonemas. De uma maneira leiga, a disartria costuma ser referida como "fala enrolada," à semelhança com a fala de uma pessoa alcoolizada.

A causa mais comum é o AVC, mas também pode ser causada por tumores cerebrais, encefalites, traumatismos cranioencefálicos, entre outras.

Além disso, o quadro clínico pode se desenvolver ao longo dos anos. Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Segundo a American Stroke Association, existem três tipos de afasia: de Wernicke (compreensiva), de Broca (expressiva) e global.

O esquecimento, até certo ponto, faz parte do funcionamento normal do nosso cérebro. Quem nunca, por exemplo, esqueceu onde guardou as chaves? Lapsos de memória ocasionais podem ser algo natural e inúmeras condições, sejam doenças ou não, podem se associar com a perda de memória em adultos mais velhos.

Esquecimentos eventuais, especialmente em momentos de muito cansaço ou estresse emocional, costumam ser aceitáveis. Quando há comprometimento das atividades de vida diária, com queda no rendimento e performance no trabalho e no ambiente acadêmico, faz-se necessário uma avaliação com um médico neurologista.