É possível mudar o clima?

Perguntado por: abarros . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A mudança do clima não pode mais ser evitada. Os principais climatologistas com alguma projeção pública ainda afirmam que podemos evitar os piores efeitos. O IPCC ainda propõe uma meta de limitação do aquecimento global que seria capaz de diminuir os piores riscos.

Escassez de água potável, aumento das inundações e do nível do mar, além da insegurança alimentar, serão consequências das mudanças climáticas. O aumento na temperatura média do planeta pode desencadear longos períodos de estiagem no futuro.

A urgência da ação climática no curto prazo e o aumento da ambição dos países para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e para a adaptação são fundamentais para reverter a trajetória do aquecimento global e dos impactos no longo prazo.

Manter o aquecimento global abaixo de 1,5 °C exige que as emissões parem de crescer até 2025, segundo os pesquisadores, e sejam reduzidas em 43% até o final da década. A forma mais eficaz de alcançar esse objetivo é gerar energia de fontes sustentáveis, como eólica e solar.

Os especialistas em meteorologia e climatologia são quase que unânimes em creditar ao sol a maior das influências sobre a dinâmica climática da Terra. Dos elementos terrestres, são os oceanos que mais absorvem a energia solar, o que justifica o seu peso sobre o clima da Terra.

Se bem ajustado, o mecanismo hidrológico da Amazônia desempenha um papel primordial na manutenção do clima mundial e regional. A água que as plantas liberam na atmosfera por meio da evapotranspiração e que os rios despejam no oceano influencia o clima do planeta e a circulação das correntes oceânicas.

A Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC) é a principal corrente oceânica que regula o clima do planeta. Um estudo da Universidade de Copenhague aponta que o mecanismo que controla o transporte de calor dentro dessa corrente está ameaçado pelas emissões de gases do efeito estufa.

O Inverno 2023 começou no Brasil às 11h58 (horário de Brasília) do dia 21 de junho. Neste ano, a estação terá a influência do fenômeno chamado El Niño, que um dos seus efeitos é deixar a atmosfera mais quente. Sendo assim, o Inverno não deve ser rigoroso.

presença de frentes frias e ar frio serão mais perceptíveis. Estação mais quente do ano, verão encerra daqui dois meses no Brasil. Próxima estação outono, que começa em março, pode ter início chuvoso. Sul do Brasil nesta sexta e trará um fim de semana outonal.

Em resumo, o futuro do Brasil em 2023 apresenta desafios e oportunidades em diversas áreas. A economia pode apresentar um crescimento moderado, a política passará por mudanças com as eleições presidenciais, a educação e tecnologia devem avançar, e a questão ambiental seguirá em destaque.

Segundo o estudo publicado na Astrobiology, a previsão é de que a Terra deixará a zona habitável do Sol em cerca de 1,75 bilhões de anos. Modelos passados consideravam que a vida por aqui duraria entre 6,3 e 7,8 bilhões de anos.

Podemos esperar mudanças muito profundas em todo o planeta com o aumento da temperatura. Previsões do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) indicam que o Brasil pode ter um aumento de temperatura entre 5° e 6°C em algumas regiões.

Falando na data, o estudo estima que a extinção da vida na terra deve ocorrer por volta do ano 2.500 desencadeada por um aumento de 5,2 ºC na temperatura terrestre, embora Kaiho estime que a elevação possa ser muito maior: de 9º C.

Haverá uma diminuição da neve nas regiões montanhosas ocidentais, um aumento entre 5% e 20% das precipitações em algumas regiões agrícolas (o que será favorável) e uma maior intensidade e frequência das ondas de calor em lugares onde isso já ocorre.

O que a modelagem revelou foi que, em todos os cenários, o Brasil de 2040 será um país mais quente e mais seco. As temperaturas médias nos meses mais quentes do ano podem subir até 3oC em relação às médias atuais no Centro-Oeste.

Apesar dos investimentos de vários países em energias renováveis e sustentabilidade, o mundo pode viver uma "catástrofe ambiental" em 2050, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013, apresentado nesta quinta-feira (14) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

As principais causas do aquecimento global são: Emissões industriais – Os gases lançados pelas indústrias são os maiores causadores do efeito estufa.

Com isso, embora os cientistas ainda não possam ser taxativos, alguns dizem que este ano está a caminho de se tornar o mais quente já registrado. Em maio, uma análise da Berkeley Earth colocou as chances de 2023 ser o mais quente já registrado em 54% – probabilidade que só aumentou depois dos recordes de junho.

A energia do sol é parcialmente absorvida e refletida pela atmosfera pois, se ela chegasse totalmente à superfície do planeta, não existiria vida na Terra.