É possível parar o tempo?

Perguntado por: tqueiroz . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Isso quer dizer que o tempo pode parar? Segundo a física, não. Mesmo sob influência de variáveis diferentes, os ponteiros do relógio não irão acelerar ou reduzir e continuarão girando da mesma forma em quaisquer circunstâncias, caso a referência seja o principal participante do evento.

O tempo, a partir da teoria da relatividade está inextricavelmente ligado ao espaço através de uma nova entidade matemática, o espaço-tempo, que é o sistema de coordenadas utilizado nessa teoria. Desta forma, junto com as três coordenadas espaciais usuais, é considerada uma quarta: o tempo.

Em 1905, o brilhante físico alemão Albert Einstein (1879-1955) transformou o entendimento sobre o espaço, tempo e gravidade ao afirmar que o tempo é relativo - foi quando apresentou ao mundo a Teoria da Relatividade.

Para viver bem é preciso saber usar o tempo, pois é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar “matando o tempo”, porque seria o mesmo que estar matando a nossa vida aos poucos.

Não se pode voltar a um passado para modificar um acontecimento e assim mudar o futuro dele. As linhas do tempo que conectam causas (no passado) e efeito (no futuro) não podem ser alteradas, do contrário o Universo seria inconsistente em sua evolução e aumento da entropia.

A possibilidade real de uma viagem no tempo é, hoje em dia, praticamente nula do ponto de vista prático, devido ao fato de que as partes responsáveis pela descoberta de meios para se efetuar uma viagem temporal não terem conseguido ainda produzir a suposta tecnologia capaz de possibilitar (ou resistir) a viagem.

Se você pudesse viajar na velocidade da luz, experimentaria toda a história do Universo em um instante. Isso por que todas as leis de causa e efeito se quebrariam, e as noções de passado e de futuro não teriam mais sentido. Mas, para isso, seria preciso ter massa e energia infinitas.

Uma das aplicações nessa afirmação é que, conforme um corpo se desloca pelo espaço, também se movimenta no tempo. Além disso, ao modificar esse deslocamento, o tempo mudará de maneira inversamente proporcional: quanto mais rápido um objeto se move, mais devagar o tempo passa.

A resposta correta é: 23 horas e 56 minutos. Esse intervalo de tempo é chamado de “dia sideral”.

A teoria da relatividade de Einstein diz que o espaço-tempo é como um tecido flexível, podendo mudar, mover, dobrar, distorcer. Os objetos neles inseridos, o sol, planetas, estrelas, distorcem esse tecido.

Para a velocidade da luz, 299.792.458 m/s, os cálculos de dilatação do tempo levam a uma divisão por zero, o que os matemáticos chamam de indeterminação. No entanto, a mesma teoria da relatividade restrita prevê que partículas dotadas de massa não podem atingir a velocidade da luz.

Assim, quanto maior a velocidade relativa, mais lenta será a passagem do tempo. Dessa maneira, não se trata o tempo e o espaço separadamente, mas como se fossem um só, como uma malha contínua de espaço-tempo [1, 4, 5]. Ainda falando sobre a teoria da relatividade, mas agora da geral.

Esta postula que a gravidade é uma propriedade da curvatura do espaço e do tempo – o tecido de nosso universo. Como resultado, qualquer coisa que tenha massa pode distorcer o tempo. Naturalmente, quanto mais massa tiver essa coisa, mais ela distorce o tempo.

Com isto concluímos que 1 minuto equivale a 60 segundos e que 1/60 do minuto equivale a 1 segundo, assim como 1 hora corresponde a 60 minutos, 2 horas a 120 minutos, 3 horas a 180 minutos e sucessivamente.

Tempo é dinheiro, portanto, é uma frase magistral para mostrar o preço que pagamos pelo tempo. E para resumir tudo isso, vamos falar também da escassez do tempo, quando aparece aquele sentimento que de repente o relógio parece correr mais rápido. Nós pagamos o preço do tempo, e não tem o que fazer.