É possível recuperar os neurônios?

Perguntado por: evarela2 . Última atualização: 2 de maio de 2023
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Com seu estudo, publicado pela revista Cell, constatou-se que “os neurônios se regeneram também durante a idade adulta e isso pode contribuir para o bom funcionamento do cérebro”.

Estudos recentes mostram que adultos geram, sim, novos neurônios, especialmente no hipocampo. E que, ainda que não o façam com muita frequência, os neurônios têm, sim, certa capacidade de regenreação. O que não quer dizer que a perda de um neurônio não é sentida.

Nos casos patológicos, em que ocorre perda substancial de neurônios, como vimos na doença de Alzheimer e demência senil, surge incapacidade progressiva e irreversível para memorizar informações recém-adquiridas.

A morte dos neurónios é a principal alteração e uma característica da Doença de Alzheimer. À medida que estas células cerebrais morrem, surgem as tranças neuro fibrilares e as placas senis que impedem a comunicação e a conexão entre células. O funcionamento altera-se.

Com a idade, o tamanho do cérebro diminui, perdemos neurônios e a produção de hormônios e neurotransmissores se altera. No entanto, a mudança mais importante é a perda de muitas conexões entre os neurônios, células de vida longa que não se dividem e, portanto, dificilmente se regeneram.

Linhaça, óleo de peixe: fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes). Clorofila: fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral.

Mais especificamente, são cerca de 700 novos neurônios por dia em cada hipocampo – o cérebro tem dois, um em cada hemisfério. De acordo com a pesquisa, cerca de um terço dos neurônios são renováveis e repostos regularmente, e o restante foi criado na fase fetal e, uma vez morto, não é substituído.

"Neurônios não tem um período de vida fixo. Eles podem sobreviver para sempre. É o corpo que os contém que morre. Se você os colocar em um corpo que vive muito, eles irão sobreviver tanto quanto o novo ambiente permitir", diz Magrassi.

É o processo conhecido como neurogênese adulta. O cérebro fabrica novos neurônios que completam os que cada um desenvolveu pela fusão do espermatozoide e do óvulo dos pais.

Atualmente não há tratamento para recuperar a função nervosa humana após lesão no sistema nervoso central. Além disso, várias tentativas de re-crescimento do nervo através da transição PNS-CNS não foram bem-sucedidas. Simplesmente não há conhecimento suficiente sobre a regeneração no sistema nervoso central.

Novos neurônios são produzidos em pessoas com até 97 anos de idade – Jornal da USP.

A vitamina B1 tem papel relevante para o bom funcionamento cerebral, e a deficiência crônica desse nutriente pode gerar uma série de problemas neurológicos e cognitivos.

Apesar de os neurônios, como muitas outras células especializadas, conterem um núcleo, eles não possuem centríolos, que são essenciais para a divisão celular. À medida que os neurônios se desenvolvem, eles não produzem essas organelas-chave, tornando a replicação impossível.

Neurônios nascem pela divisão de células precursoras. Mas é raro encontrá-las no cérebro adulto. A produção de novos neurônios é comum em cérebros mais simples, como nos répteis e anfíbios. Mas os mamíferos aparentemente perderam essa propriedade ao longo da evolução, não se sabe bem o porquê.

O dogma de que milhares de nossos neurônios morrem todos os dias caiu em descrédito na neurociência atual. Se essas células não desaparecem em massa, como pensávamos, a deterioração progressiva da inteligência e da motricidade talvez não seja obrigatória na velhice.

Talvez vocês tenham ouvido falar que temos 100 bilhões de neurônios, mas nós possuímos em média, 86 bilhões de neurônios e 16 bilhões se encontram no córtex cerebral que é a sede de funções como consciência, raciocínio lógico e abstrato.

As células permanentes por outro lado, são aquelas que não podem se dividir e regenerar. Dois exemplos clássicos são os neurônios e o tecido muscular.

Adotar um estilo de vida mais saudável desde cedo, com alimentação balanceada, prática de atividades físicas e evitando o excesso de bebidas alcoólicas, por exemplo, pode reduzir o risco de doenças neurodegenerativas”, diz o médico.