É possível virar esquizofrênico?

Perguntado por: alima . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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Na compreensão atual da psiquiatria, a pessoa nasce, sim, com o potencial para o desenvolvimento da esquizofrenia. Mas, além disso, precisa de ter algum desencadeante. Ou seja, a esquizofrenia pode passar a vida toda sem aparecer.

A esquizofrenia é uma doença caracterizada pela liberação excessiva de dopamina no cérebro, causando uma perda do contato com a realidade. Conhecida como um dos transtornos mentais mais antigos dentro da área de psiquiatria, sua frequência na população é de 1 caso para 100 pessoas.

Alguns dos sintomas iniciais de esquizofrenia incluem:

  1. Isolamento social.
  2. Irritabilidade.
  3. Paranoia.
  4. Tristeza constante ou depressão.
  5. Apatia.
  6. Perda de memória.
  7. Dificuldade de concentração.

Dificuldades na associação entre relação amorosa e esquizofrenia. Além de dificultarem um romance envolvendo um esquizofrênico, esses sintomas (especialmente a dificuldade de interação social, que é um sinal clássico do transtorno) fazem com que ele mesmo não tenha interesse e vontade de cultivar esse tipo de laço.

Na maior parte dos pacientes, o aparecimento da esquizofrenia acontece na segunda década de vida, entre os 20 e 30 anos. Nos homens, há uma maior tendência em desenvolver o transtorno mais próximo aos 20 anos de idade, enquanto nas mulheres, mais perto dos 25 anos.

Zimerman (1999) distingue três situações: 1) - psicose propriamente dita; 2) - estado psicótico; 3) - condição psicótica.

Esse tipo de Esquizofrenia é diagnosticado quando o paciente já não apresenta nenhum sintoma proeminente ou quando eles aparecem em baixa intensidade. Algumas alucinações e delírios ainda podem estar presentes, mas as suas manifestações costumam ser menos frequentes do que em fases anteriores da doença.

Veja quais são elas, a seguir.

  1. Paranoide. A esquizofrenia paranoide é associada a delírios de perseguição e grandeza, assim como ideias ilógicas e irrealistas, podendo apresentar alucinações. ...
  2. Hebefrênica. ...
  3. Catatônica. ...
  4. Indiferenciada. ...
  5. Depressão pós-esquizofrênica. ...
  6. Residual. ...
  7. Simples.

Alguns autores acreditam que pacientes esquizofrênicos estão sujeitos a ter dor de cabeça, como a população geral, e são capazes de referir sua dor quanto à duração, intensidade e freqüência, mas, em virtude do seu comportamento e das reações subjetivas, não referem queixas 5.

É possível que o esquizofrenico fora de crise tenha consciencia da própria doença e da necessidade de procurar ajuda, porém, não é comum. Normalmente as pessoas próximas é que percebem a necessidade de tratamento especializado, que no caso deve ser medicamentoso e psicoterápico.

Famosos como Megan Fox, uma atriz conhecida por diversos filmes de sucesso e por sua beleza, sofrem de esquizofrenia, uma grave doença que causa alucinações sonoras e delírios paranoicos.

A pessoa começa a mudar o jeito de ser entre o final da adolescência e o início da idade adulta: fica mais retraída, isolada. Depois, tem delírios – ou seja, ideias incompatíveis com a realidade-, alucinações, como vozes comentando sobre seus atos e pensamentos, e fala e comportamento desorganizados.

A esquizofrenia pode ser confundida, por exemplo, com o transtorno bipolar, o autismo e até com a depressão.

Quando há a suspeita de esquizofrenia, o diagnóstico e confirmação da doença deve ser feito por um médico psiquiatra. Até hoje não há nenhum tipo de teste específico que seja capaz de fazer o diagnóstico preciso de esquizofrenia.

É causada por um desequilíbrio químico e outras mudanças no cérebro. Os sintomas incluem ouvir vozes, sentir que as pessoas estão contra você e ter falsas crenças que não estão baseadas na realidade. Estes sintomas podem tornar muito difícil viver e cuidar de si mesmo.

Pacientes com esquizofrenia não são perigosos
“Durante as crises, especialmente naquelas em que o paciente se sente perseguido, pode haver comportamento agressivo, mas na maior parte das vezes, o esquizofrênico não oferece risco aos outros”, afirma Aratangy.

A enfermidade não tem cura: é um transtorno mental crônico, mas que pode e deve ser tratado. Quando o paciente recebe o tratamento adequado, as crises tendem a se tornar mais curtas e as fases sem manifestação de sintomas duram mais tempo.

A doença atinge um milhão de brasileiros, mas não afeta apenas a qualidade de vida dos pacientes: toda a família precisa lidar com os sintomas da enfermidade. É a mais cara entre as doenças mentais custeadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, em média, reduz em 15 anos a expectativa de vida do esquizofrênico.