Em que ano Lutero queimou a bula papal?

Perguntado por: nmagalhaes . Última atualização: 21 de maio de 2023
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de 1520

No dia 10 de dezembro de 1520, seis meses depois, o frade queimou uma cópia da bula papal em praça pública em Wittenberg.

Decet Romanum Pontificem (no incipit em latim: "cabe ao Pontífice Romano") é a bula papal que excomungou Martinho Lutero publicada em 3 de janeiro de 1521 pelo papa Leão X em cumprimento à ameaça de excomunhão em sua bula anterior, "Exsurge Domine" (1520), dado que Lutero se recusou a renegar suas ideias na Dieta de ...

de 1517

Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg 95 teses em que ele questionava as práticas mundanas do clero católico, a avareza e o paganismo que, na visão dele, existiam dentro da Igreja.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

Por causa das 95 teses Martinho Lutero foi excomungado e expulso da Igreja pelo papa Leão X que teve apoio de Carlos V, imperador alemão. O príncipe da Saxônia, Frederico, protegeu Lutero. Ali, ele fundou uma nova religião: o Luteranismo.

As "bulas", ou documentos oficiais, com as quais os papas anunciavam o número de jubileus ordinários, desde a primeira vez, em 1300, até a última, em 2000, sairão nesta quarta-feira dos arquivos do Vaticano para ficarem expostas por alguns meses em Roma.

Em 3 de janeiro de 1521, o papa Leão 10 excomungava o teólogo alemão Martinho Lutero. Era o clímax do conflito entre duas visões da religião cristã que acabaria numa das mais importantes cisões do Cristianismo.

O principal elemento que motivou a discordância de Lutero em relação à Igreja Católica, além das questões envolvendo a doutrina religiosa e a interpretação da Bíblia, foram as indulgências. Considera-se que a divulgação das 95 teses tenha dado início ao luteranismo, e inúmeras mudanças aconteceram depois disso.

Historiadora revela detalhes da história de Catarina von Bora, ex-freira alemã que se casou com Martinho Lutero e o ajudou a liderar a Reforma Protestante. Os pais da alemã Catarina von Bora a colocaram em um convento quando ela tinha cinco anos de idade.

Um dos Borgia havia sido papa, Rodrigo Borgia, sob o título de Papa Alexandre VI, estabelecendo conexões profundas entre as autoridades civis e a Igreja. Um dos problemas que estavam na raiz da corrupção de parte do clero era a questão da venda de indulgência, que foi o principal alvo de Lutero.

O estopim que levou Lutero a questionar publicamente as indulgências foi o envio de João de Tetzel para Wittenberg para recolher indulgências em nome do Arcebispo de Mainz. A indignação de Lutero o levou a escrever uma carta ao arcebispo criticando a prática.

Na verdade, Lutero era contra as práticas abusivas na venda das indulgências, venda feita por pessoas inescrupulosas como era o caso do frade dominicano Johann Tetzel com quem Martinho Lutero entrou em atrito direto.

O Luteranismo é a doutrina protestante, vertente do Cristianismo, pregada por Martinho Lutero, que acredita que a salvação das pessoas consiste na sua fé. Dentre as crenças luteranas, a principal é a salvação pela fé.

A leitura da Bíblia levou Lutero a realizar novas interpretações da fé cristã e isso o levou a concluir que a salvação de cada pessoa era obtida pela fé, pois, de acordo com o texto bíblico, “o justo viverá pela fé”.

A resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante foi a Contrarreforma, que foi pensada entre os anos de 1545 e 1563, na cidade italiana de Trento. Um concílio foi convocado pelo Papa Paulo III para que o alto clero católico se reunisse para reagir à cisão promovida pela Reforma.

John Wyclif e Jan Hus: precursores de Lutero. John Wyclif e Jan Hus.