Em que sentido o niilismo nega a vida?

Perguntado por: tsanches . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Nega o desperdício da força vital na vã esperança de ser contemplado ou então, de encontrar um sentido para a vida e isso se opõe à moral cristã. Niilismo Ativo – A evolução humana é responsável pela transformação dos valores, apesar da concepção dos novos.

Niilismo Negativo:
Aqui, nega-se o mundo em nome de outros valores. Mas o niilista engana a si próprio, ele nunca diz negar o mundo, pelo contrário, ele se diz afirmando Deus, uma utopia, o que quer que seja.

A morte é um fato que nada encerra, além de uma escuridão absoluta. Ela reduz o homem ao nada absoluto, o último suspiro será o fim de tudo. A morte significa a aniquilação absoluta do princípio vital humano. Mais do que na vida, é na morte que o ser humano se revela.

O problema está em criar um novo solo comum, que seja o ponto de partida para o entendimento recíproco entre as pessoas. Enquanto reinar o individualismo e o egocentrismo niilista em nossa sociedade, mais forte será a experiência da fragmentação e do relativismo dos valores.

Então niilismo é bom ou ruim? O niilismo causa divergência de opiniões entre as pessoas, principalmente pelos vários lados e visões que pode ter. O nada, base do conceito filosófico, pode ser tão amplo ao ponto de ser tudo.

Amar, ajudar e prestar serviços aos demais” foi a resposta da maioria.

Ideologia filosófica com base no ceticismo
O Niilismo vem do termo latim “nihil” que significa “nada”. Trata-se de uma ideologia que consegue atingir as diversas classes do mundo contemporâneo. É uma corrente filosófica que acredita no vazio e o seu conceito é fundamentado na subjetividade do viver.

O niilismo, de acordo com a perspectiva de Gianni Vattimo, filósofo niilista italiano, pode ser considerado como um movimento “positivo” – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria ...

Os niilistas olham para a morte de Deus e concluem que, sem qualquer fonte perfeita de valores absolutos, universais e transcendentes, então não pode haver valores reais. Nietzsche, no entanto, argumenta que a falta de tais valores absolutos não implica a ausência de quaisquer valores.

Portanto, o niilismo, além de ser um fenômeno histórico e um modo de ser do homem, é também considerado por Nietzsche fundamentalmente um fenômeno estético. Ou seja, trata-se de mostrar como a superação do niilismo só é possível mediante um ato produtivo do homem, ou ainda através de uma ação artística.

Ao longo do tempo, diversos filósofos teorizaram sobre o niilismo, o existencialismo e o absurdo da vida, entre eles destacam-se Friedrich Nietzsche - considerado o pai do niilismo -, Albert Camus e Thomas Nagel.

- Delírio Niilista: a pessoa acredita que o mundo deixou de existir ou que ela está morta. Outra crença que pode estar presente é a de não possuir alguma parte do seu corpo, como membros e órgãos.

Niilismo moral (também conhecido como niilismo ético ou amoralismo) é o ponto de vista metaético de que nada é moral ou imoral.

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

Niilismo é uma doutrina filosófica que indica pessimismo e ceticismo extremos perante a realidade ou valores humanos. Num sentido amplo, o niilismo consiste numa atitude de negação ou descrença absoluta em relação a princípios, sejam eles religiosos, morais, políticos ou sociais.

O taylorismo tem como principal premissa elevar a produção industrial em menor tempo possível. Isso porque as observações de Taylor constataram que muitos operários, por realizarem as funções sem muita técnica, perdiam muito tempo com movimentos desnecessários, obtendo uma produção muito abaixo da sua capacidade.

O anti-niilismo é uma corrente filosófica contrária ao niilismo que defende elevar tudo a existência plena.

Para Nietzsche, existem dois tipos de niilismo: o passivo (ou incompleto) e o ativo (ou completo). No passivo, existe um desenvolvimento do indivíduo, mas não é o suficiente para destruir os valores e a moral.

A sentença "Deus está morto" significa: o mundo supra-sensível está sem força de atuação. Ele não fomenta mais vida alguma. A metafísica, isso significa para Nietzsche a filosofia ocidental entendida como Platonismo, está no fim.

Não cabe ao psicólogo dizer ao indivíduo qual o sentido da sua vida. O sentido da vida é único para cada pessoa, muda de acordo com a época e situação de cada um (ou seja, não vai ser o mesmo a sua vida inteira), é concreto (você pode realizar) e acessível a todos.

Em mais de mil experimentos, pesquisadores concluíram que, quando lembrados de que vamos morrer, nos apegamos mais às nossas crenças e nos esforçamos para aumentar o senso de valor próprio. Também ficamos mais defensivos de nossas crenças e reagimos com hostilidade a qualquer coisa que as ameace.