Qual a diferença entre niilismo negativo é reativo?

Perguntado por: npaz . Última atualização: 3 de maio de 2023
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1°) Niilismo Negativo: defendido pelo platonismo e pelo cristianismo (e outros dualismos); nega-se o mundo existente em nome de um ideal, de outros valores e cria-se outros mundos para poder suportar este mundo; 2°) Niilismo Reativo: a razão científica reage contra a promessa do paraíso.

O niilismo passivo já representa uma evolução humana, pois rompe com a tradição e com a moral cristã. No niilismo ativo, ao qual o próprio Nietzsche se identifica, além da destruição da moral de rebanho, há a transvaloração dos valores, surge o super-homem (além-do-homem), que tem sua vida dedicada ao eterno retorno.

Veja as diferentes vertentes de niilismo: Moral – Conceito que não julga ação alguma como imoral ou ainda moral. Existencial – A existência humana não tem sentido, nem qualquer propósito divino. Político – A destruição das forças políticas, religiosas e sociais são essenciais para que o humano tenha um futuro melhor.

Nietzsche se afasta do niilismo porque não estava simplesmente interessado em derrubar crenças tradicionais baseadas em valores tradicionais; em vez disso, ele também queria ajudar a construir novos valores.

O niilismo passivo é o de Schopenhauer, segundo o qual para o ser humano nada faz sentido, a vida é uma batalha sofrida. Nietzsche visa dar mais importância ao niilismo ativo que ao passivo, indicando que o Homem é mais forte sabendo que o mundo não tem sentido. Só dessa forma o ser humano criaria valores adequados.

Ao longo do tempo, diversos filósofos teorizaram sobre o niilismo, o existencialismo e o absurdo da vida, entre eles destacam-se Friedrich Nietzsche - considerado o pai do niilismo -, Albert Camus e Thomas Nagel.

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

A morte é um fato que nada encerra, além de uma escuridão absoluta. Ela reduz o homem ao nada absoluto, o último suspiro será o fim de tudo. A morte significa a aniquilação absoluta do princípio vital humano. Mais do que na vida, é na morte que o ser humano se revela.

O niilismo, de acordo com a perspectiva de Gianni Vattimo, filósofo niilista italiano, pode ser considerado como um movimento “positivo” – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria ...

O niilismo de Nietzsche é a necessidade do ser humano de se apegar a coisas inexistentes e imateriais. Para ele, o cristão é um niilista. Todo religioso é um niilista. Então para ele a única forma de deixar de ser niilista seria aceitando a "morte de Deus".

O niilista é o indivíduo que encara a vida com indiferença. Crítica o que há a sua volta, afirmando que tudo é falso porque é tudo artificial. Desta forma, para Nietzsche, o niilismo é o sintoma do adoecimento do homem.

Niilismo (do latim nihil: nada) indica uma concepção em que tudo o que é (coisas, mundo, valores, princípios) é negado e reduzido a nada.

- Delírio Niilista: a pessoa acredita que o mundo deixou de existir ou que ela está morta. Outra crença que pode estar presente é a de não possuir alguma parte do seu corpo, como membros e órgãos.

O anti-niilismo é uma corrente filosófica contrária ao niilismo que defende elevar tudo a existência plena.

Então niilismo é bom ou ruim? O niilismo causa divergência de opiniões entre as pessoas, principalmente pelos vários lados e visões que pode ter. O nada, base do conceito filosófico, pode ser tão amplo ao ponto de ser tudo.

A motivação do niilista é ser uma pessoa que negou a existência de verdades ou valores morais genuínos, rejeitou a possibilidade de conhecimento ou comunicação e afirmou a falta de sentido ou a falta de propósito da vida ou do universo.

O amor não é outra coisa que um derramamento, uma espécie de luxo e de dádiva daquilo que cada indivíduo conquistou por e para si mesmo e quer partilhar, alegremente, com um outro. Nesse caso, não há nada de carência, mas muito pelo contrário, de plenitude. Quanto mais pleno de si, mais capaz de amar será um indivíduo.

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