Foi a escola ou foi para escola?

Perguntado por: talves . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Bom, vejamos: a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.

Seguindo os dois exemplos acima, pelo fato de nossa ida À praia ser de curta duração (retornamos no final da tarde do mesmo dia), devemos dizer "Vou À praia". Ida PARA a praia subentende que você vai permanecer por longo tempo lá, como por exemplo, montando barraca ou acampamento lá.

Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem formal. Pra é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.

Nota: A crase é a contração da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s). Significa que não existe gramaticalmente razão para que se escreva: Estou à trabalho. Porque jamais pronunciamos "a trabalho". O que deve anteceder o substantivo trabalho, é o artigo masculino "o", portanto "o trabalho".

Resposta verificada por especialistas. De a norma padrão, regida pela gramática, o correto é Vou à Igreja. Use a preposição A, que significa mover-se em direção. Na frase "Vou na igreja", você está usando a preposição em (em+a = na), que significa estar dentro.

Em geral, essa fusão acontece quando, em uma mesma frase, você precisa utilizar a preposição A (pedida depois de alguns verbos transitivos indiretos ou adjetivos) e o artigo A, que precede palavras femininas. Exemplos: Vou à (a preposição + a artigo) academia.

Assiste-se “a” alguma coisa. Já a palavra “luta” é antecedida do artigo “a”. Assistir a + a luta = assistir à luta. Verbo ir: vai-se “a” algum lugar.

Portanto, nesse caso, o “a” antes de padaria é com acento grave: Estou indo à padaria. Por quê? Porque há o “a” – exigido pelo verbo ir (ir a algum lugar) + outro “a” – que acompanha “padaria” – a padaria. Então a + a = à ( usamos só uma letra” a”, e a outra representamos pelo acento.

O certo é "vou à igreja", pq a crase substitui o "para a".

A crase aparece antes de palavras femininas
Observe a frase a seguir: Se bate a dúvida no exemplo “Os jovens foram à igreja”, substituímos a palavra “igreja” por um equivalente masculino, como “culto” (Os jovens foram ao culto). Percebemos assim que a forma correta é mesmo Os jovens foram à igreja.

Utilizamos “para eu” quando a expressão assume a função de sujeito em uma oração. Já o “para mim”, deve ser empregado quando tem função de objeto indireto em uma oração.

Fazer, quando exprime tempo, é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Portanto, deve-se manter na terceira pessoa do singular: Faz dois anos que nos conhecemos, Ontem fez quinze dias que aconteceu o acidente.

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.

Nunca haverá o acento indicador de crase quando o a estiver no singular e o termo seguinte, no plural. Nesses casos, o a será apenas preposição, não havendo o artigo. Caso houvesse o artigo, este concordaria com o substantivo, feminino, plural – as, e haveria o acento indicador de crase: – Não fui às festas…

Neste caso, ocorre a crase - a fusão - entre duas vogais: a preposição “a”, que sucede o verbo ir, se junta com artigo “a”, que antecede o substantivo feminino Bahia, ocorrendo o acento grave. O resultado é: “Você já foi à Bahia?” - o significa a mesma coisa que “Você já foi para a Bahia?”.

Esta é fácil: use "a" para tempo futuro e "há" para tempo passado.