O que a gente vive na infância impacta o resto dos nossos dias?

Perguntado por: dandrade . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Já dizia Freud e Jung, o que a gente vive na infância impacta o resto dos nossos dias. É tão importante olharmos pra isso! Não basta sabermos, racionalmente, que nossos pais deram o seu melhor, que estavam em desequilíbrio, que não sabiam o que estavam fazendo quando te trataram de uma determinada forma.

Traumas de infância: Consequências e Como Superar com a...

  • 1- Invalidação constante de sentimentos.
  • 2- Abusos físicos ou psicológicos.
  • 3- Bullying e agressões.
  • 4- Abandono ou rejeição.
  • 5- Relacionamentos problemáticos na família.

Uma primeira infância com cuidados, amor, estímulo e interação pavimenta o caminho para que a criança aproveite todo seu potencial. Nasce um adulto mais saudável e equilibrado. E floresce uma sociedade com os mesmos valores.

A convivência com outras crianças se torna fundamental para o desenvolvimento de habilidades importantes como o senso de pertencimento, capacidade de compartilhar, cooperar e de ser empático. Nesse contexto, estar no espaço de convivência da Educação Infantil é essencial para o desenvolvimento integral da criança.

Rejeição de pais
Além disso, o desprezo dos pais pode desencadear um enorme sentimento de insegurança em relacionamentos futuros. Existem casos em que a pessoa se sente constantemente, diminuída e abandonada. Ou mesmo do seu excesso de carência emocional.

À primeira vista, pode parecer que o motivo pelo qual não nos lembramos de ser bebês é porque bebês e crianças pequenas não têm uma memória totalmente desenvolvida.

O fenômeno chamado de amnésia infantil se deve, principalmente, às constantes mudanças estruturais que ocorrem no cérebro das crianças. Nos primeiros anos de vida, o sistema nervoso central ainda não está totalmente desenvolvido.

O autoconhecimento é um dos pilares da inteligência emocional. Um ponto que pode ser trabalhado e potencializado para superar ressignificar traumas da infância. O objetivo é identificar as emoções relacionadas a experiências negativas e, com isso, desenvolver uma melhor relação própria com o que sente.

Infância é o período de crescimento que vai do nascimento à puberdade, ou seja, do zero aos doze anos de idade. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, considera-se como criança a pessoa com até doze anos incompletos, enquanto que entre os doze e dezoito anos encontra-se a adolescência.

Na Contemporaneidade, a concepção de infância passa por uma ação pedagógica que considera a criança como um ser social. Nesse processo, a criança passa a ser vista como um indivíduo que tem necessidades como um sujeito histórico e de direitos, ou seja, ela passa a ser vista como um ser total, completo e indivisível.

A palavra infância é originaria do latim infantia, e significa “incapacidade de falar”. Acreditava-se que a criança, antes dos 7 anos, não possuía a habilidade de se comunicar através da fala, de explicitar seus desejos, suas inquietudes, seus sentimentos. Tratava-se de um ser incógnito, sem evidência na sociedade.

“Todos sabemos que as experiências da infância permanecem no adulto. Com maior ou menor impacto, positivas ou negativas, elas permanecem. Na infância, a vida já acontece. E mais: é nessa fase que o maior desenvolvimento humano ocorre, neurológico, físico, emocional e cultural, nas múltiplas dimensões”, comenta Hannyni.

Estímulo e acompanhamento na primeira infância podem quebrar ciclos de pobreza e vulnerabilidade. A segurança emocional que o olhar carinhoso transmite do cuidador para o bebê proporcionará a formação de vínculos mais fortes e seguros.

A primeira infância é a fase da vida entre zero e seis anos de idade. O papel dessa época da vida no desenvolvimento mental, emocional, de aprendizagem e de socialização da criança talvez seja tão ou mais importante que a evolução física e neurológica.

Saber lidar com adversidades é uma necessidade do profissional pós-moderno e para isso não basta apenas ter conhecimentos teóricos e ter participado de capacitações e especializações. Lidar com os imprevistos do dia a dia exige também vivência e experiência.

Ter amigos e conviver diariamente com as pessoas de quem gostamos faz bem à saúde. Apesar de parecer óbvio, já existem estudos científicos que comprovam a importância do convívio social: a nossa saúde mental (e até física) melhora conforme investimos em tempo de qualidade com pessoas que nos são queridas.

A educação auxilia em nosso desenvolvimento econômico, social e cultural, sem acesso ao conhecimento, ficamos sem saber dos nossos direitos, meio ambiente, condições adequadas de trabalho e ser tratado com respeito.

As primeiras experiências das crianças e adolescentes, ou seja, os vínculos que elas criam com seus pais, responsáveis e adultos próximos em seus primeiros aprendizados, afetam diretamente seu desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social.

O que é bloqueio emocional? É um mecanismo de defesa inconsciente que tem como objetivo evitar dor e sofrimento em situações futuras como reflexo de experiências negativas passadas e não processadas.

Como superar o trauma

  1. Aprenda a respirar. Voltar ao normal após um evento traumático pode parecer impossível. ...
  2. Pratique exercícios físicos. O exercício físico é uma forma de ajudar o corpo a liberar endorfina. ...
  3. Crie uma rotina saudável. ...
  4. Cultive hobbies. ...
  5. Faça terapia para superar o trauma.