O que acontece se a usina nuclear da Ucrânia explodir?

Perguntado por: talves . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
4.1 / 5 4 votos

Nesse caso, existe a possibilidade de liberação de material radioativo, mas o impacto dessa falha catastrófica seria, dizem especialistas, mais limitado, afetando áreas mais próximas.

Tecnicamente, os seres humanos podem até suportar tamanha pressão, mas a maioria das pessoas seria soterrada pela queda de edifícios. Se você, de alguma forma, conseguir sobreviver a tudo isso, ainda existe o envenenamento por radiação para lidar, além da precipitação nuclear.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças recomendam que as pessoas próximas à explosão se protejam virando as costas e protegendo os olhos, caindo no chão com o rosto para baixo e as mãos dobradas por baixo e, se possível, cobrindo o nariz e a boca com um pano.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Terra teria 'pequena era glacial' Bloomberg — Um novo estudo sobre o impacto que uma guerra nuclear poderia causar ao mundo concluiu que qualquer conflito mergulharia o planeta na escuridão e faria com que as temperaturas caíssem drasticamente, o que acabaria com grande parte da vida marinha.

São 5.977 no lado russo e 5.550 no lado norte-americano. Juntos, os dois países controlam mais de 90% do total de bombas atômicas existentes no mundo. "Isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", resumiu o pesquisador de rejeitos radioativos Júlio Oliveira, ao UOL News.

Um ataque a uma usina de energia nuclear pode levar à liberação de radioatividade equivalente a várias vezes o que foi liberado em Chernobyl. A realocação da população pode ser necessária para grandes áreas (de até 100.000 km2). O número de mortes por câncer poderia ultrapassar um milhão.

As baratas possuem algumas características morfológicas que as tornam mais resistentes que a maioria dos animais. O tamanho reduzido e o corpo achatado permitem que elas se escondam em pequenas frestas, protegendo-se da radiação da bomba.

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.

Dentre os locais considerados mais seguros, estão os bunkers de concreto ou os porões. Uma dica que Hazell dá é: fuja de edifícios com fachada de vidro. Esse tipo de construção, além de não ser um refúgio, pode se tornar uma arma, pois com a explosão os “fragmentos de vidro resultantes seria mortais”.

No século passado, Curitiba construiu abrigos antiaéreos para proteção a bombardeios. Amedrontados pelos conflitos no mundo, bunkers foram construídos para proteger a população civil de ataques de bombas. Sede do Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba.

Confira mais informações sobre o assunto. O Brasil não tem nenhuma arma nuclear, mas se cogitasse criar, provavelmente teria capacidade tecnológica e conhecimento para a produção, de acordo com os peritos do Laboratório Nacional de Los Alamos, do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Há uma chance improvável de um ataque direto às instalações nucleares, disse Burnie, mas as estruturas construídas para o armazenamento de combustível poderiam ser "destruídas acidentalmente" no fogo cruzado.

Haveria mortes por incineração pela bola de fogo ou pelo pulso térmico, pela exposição à radiação nuclear imediata, por esmagamento pela onda de choque ou pelos desabamentos dela originados, pela irradiação da poeira contaminada levantada, por incêndios causados pelo calor, mesmo a distância.

Rússia e EUA controlam, cada um, 7 mil bombas —isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", explica.

Bombas atômicas são dispositivos cujo poder de destruição deriva da fissão de núcleos de átomos como o urânio-235 ou o plutônio-239. A detonação desse tipo de explosivo causa uma grande destruição devido ao intenso calor, deslocamento de ar e radioatividade, além dos efeitos a longo prazo à saúde e ao meio ambiente.