O que acontece se não tratar o autismo?

Perguntado por: ereis . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Demora no acesso a terapias pode agravar o quadro da criança e ter impacto no seu desenvolvimento em todas as fases da vida. Embora o Transtorno do Espectro Autista (TEA) possa ser diagnosticado com segurança aos 24 meses (Steiner et al.

Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b. Falta de reciprocidade social; c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.

Mesmo porquê, o TEA não é uma doença a fim de que seja curada. Os tratamentos favorecem o desenvolvimento de habilidades e o desenvolvimento global, dentro das possibilidades de cada criança. Por isso, precisamos ficar atentos às falsas promessas de cura! Não há medicação nem outra conduta que cure o TEA!

Já que os sintomas de autismo adulto costumam ser mais leves, eles podem passar despercebidos na infância ou adolescência. Assim, o indivíduo passa por certos desconfortos para chegar à vida adulta, sem saber o porquê disso.

Apesar da linguagem não ser afetada, o autista de grau leve pode ter dificuldade em comunicar seus sentimentos, desejos e anseios. É comum que seja mais difícil iniciar uma conversa, ou manter as conversas iniciadas a ponto de desenvolver uma amizade ou um relacionamento.

Sim, o tratamento e o acompanhamento podem continuar por toda a vida.

O autismo leve é um tipo de autismo que as pessoas podem ter e, ainda assim, ter uma boa qualidade de vida. Elas podem viver, trabalhar e se socializar assim como aqueles que não têm. Já aqueles com autismo de alto funcionamento têm habilidades excepcionais em certas áreas, mas grandes dificuldades em outras.

Nunca devemos dizer que o autismo leve pode piorar ou melhorar, porque não existe nenhum nível melhor ou pior dentro do espectro. O que acontece é que pelo autismo ser um espectro, é possível, sim, que a pessoa caminhe nesses níveis, sempre dependendo do seu repertório e até mesmo desenvolvimento de habilidades.

As principais estruturas cerebrais que foram relacionadas ao autismo incluem o cerebelo, a amígdala, o hipocampo, o corpo caloso e o cíngulo. Embora esses achados envolvam o sistema límbico e o cerebelo, poucos dados de RM ajudaram a explicar o envolvimento neocortical no autismo.

O nível 3 é a forma mais grave do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As pessoas com esse nível de autismo precisam de mais ajuda e são mais dependentes. Muitas pessoas com TEA 3 não falam ou não usam muitas palavras para se comunicar.

Apresentar resistência ao toque. A criança apresenta predileção por objetos que não causam interesse em outras pessoas. Brincar de maneira diferente das outras crianças (exemplo: colocar o carrinho de ponta cabeça e girar as rodinhas. Não desenvolver a fala ou desenvolver pouco até os 2 anos.

Assim, não existe cura para o autismo. Ao contrário disso, o que existem são intervenções que possibilitam à pessoa com autismo se desenvolver, adquirir habilidades sociais e conquistar autonomia e independência. É importante ressaltar que cada criança é única e tem suas singularidades.

Além disso, os estudos apontam que a idade média com que uma pessoa diagnosticada com autismo morre é de apenas 36 anos, sendo que para a população em geral a expectativa de vida ultrapassa os 70 anos. Ou seja, pessoas com autismo vivem, em média, metade do tempo que a população em geral.

Pessoas diagnosticadas com o Nível 1 apresentam menos interesse ou dificuldade em iniciar interações sociais, respostas atípicas ou não sucedidas para abertura social, falência na conversação e tentativas de fazer amigos de forma estranha e mal sucedida.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) são comumente confundidos por apresentarem sintomas semelhantes e que podem comprometer o comportamento, o aprendizado, o desenvolvimento emocional e as habilidades sociais de quem os possui.

Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, como o cariótipo com pesquisa de X frágil, o eletroencefalograma (EEG), a ressonância magnética nuclear (RNM), os erros inatos do metabolismo, o teste do pezinho, as sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose; a audiometria e ...