O que é a morte natural?

Perguntado por: avilela . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Casos de morte natural (morte súbita, óbitos domiciliares sem assistência médica e não suspeito de causa externa/violenta, óbitos em Pronto Atendimento sem causa conhecida, Casos notificados e/ou em estudo pela vigilância epidemiológica).

Óbito por causa externa (ou não natural) é aquele que decorre de lesão provocada por violência (homicídio, suicídio, acidente, ou morte suspeita) qualquer que tenha sido o tempo entre o evento lesivo e a morte propriamente.

Esse termo é utilizado para descrever uma morte que não tenha diagnóstico prévio, ou quando o paciente simplesmente dorme no dia e não acorda mais. Ao longo dos anos, os órgãos e estruturas do corpo se desgastam.

Os membros começam a esfriar e ganham uma coloração azulada ou com manchas. A respiração pode ficar irregular. Confusão e sonolência podem ocorrer nas últimas horas. As secreções na garganta ou o relaxamento dos músculos da garganta provocam, por vezes, uma respiração ruidosa, denominada o estertor da morte.

Morte natural é quando uma pessoa morre sem ter um fator externo, por exemplo uma doença em estado terminal ou em função da idade.

Morte Natural. Morte Violenta. Morte Súbita. Causas médicas de morte natural súbita e inesperada.

Quando um cadáver deve ser encaminhado para exame no IML? Existem três indicações clássicas previstas em lei para a necropsia no IML: morte violenta (por acidente de trânsito ou de trabalho, homicídio, suicídio etc.); morte suspeita ou morte natural de pessoa não identificada.

Esse processo, segundo KUBLER-ROSS (1975), está classificado em cinco fases, tais como: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.

A Ortotanásia refere-se ao termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença.

O Instituto Médico Legal é um órgão público que oferece bases técnicas para o julgamento de causas criminais, geralmente relacionadas a mortes. A mais conhecida função do IML é a autópsia de cadáveres, porém as suas funções não se resumem a isso.

Para descobrir as causas da morte, o profissional parte a análise de órgãos a partir de três cavidades do corpo. São elas: abdome, tórax e crânio. Portanto, para mortes suspeitas ou violentas, naturais sem assistência médica ou doenças raras, ou inexplicáveis, ocorre a necropsia.

A reportagem explica que os principais sintomas das pessoas que estão a beira da morte são a alteração do estado de consciência (apesar de muitos conservarem a lucidez até o final), a sensação de afogamento, a dor, alterações alimentares, psicológicas, respiratórias e os quadros de confusão mental.

O Projeto de Lei 5383/19 altera a legislação vigente para que as pessoas sejam consideradas idosas a partir dos 65 anos de idade, e não mais 60.

Doenças do aparelho circulatório, neoplasias e doenças do aparelho respiratório aparecem como as principais causas de mortalidade desse grupo populacional, seguidas pelas doenças do aparelho digestivo e das glândulas endócrinas. As causas externas ocupam posição de menor destaque.

O que são as chamadas “últimas 48 horas de vida”? Na verdade, é a continuidade da evolução de sinais e sintomas associados a uma doença avançada e de caráter progressivo, apresentando disfunções orgânicas já irreversíveis, em um paciente com declínio funcional importante.

Essa respiração pode continuar por horas e frequentemente significa que a morte ocorrerá em horas ou dias. No momento da morte, pode acontecer que alguns músculos se contraiam e que o peito se mexa como se estivesse respirando.

Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.