O que é Coombs indireto negativo na gravidez?

Perguntado por: aperes2 . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Esta patologia acontece quando a gestante é Rhesus (Rh) negativa e o feto é Rh positivo. Durante a primeira gestação, quando a mãe Rh negativa tem contato com o sangue do bebê Rh positivo, principalmente durante o parto, ela cria anticorpos contra a proteína Rh.

Um resultado positivo do teste de Coombs indireto indica isoimunização (nomeadamente, incompatibilidade Rh com o feto), estando assim em circulação anticorpos contra os glóbulos vermelhos fetais e podendo o feto desenvolver a doença hemolítica perinatal.

Se o exame permanecer negativo durante toda a gestação, o obstetra indicará para a gestante receber uma “vacina” chamada imunoglobulina anti-D, para evitar que o organismo dela desenvolva anticorpos contra o sangue do bebê.

Quando identificada a incompatibilidade da mãe com o feto, a partir do teste chamado Coombs indireto, ou seja, o Rh da mãe é negativo (A -, B-, AB-, O-) e do bebê é positivo, é administrada a vacina entre 28 e 32 semanas da gravidez em todas as gestantes negativas com o objetivo de diminuir a chance de sensibilização.

O Teste de Coombs Indireto, por outro lado, avalia o soro do sangue para identificar os anticorpos presentes. É mais utilizado em pré-natal de gestantes Rh negativo, triagem de anemias hemolíticas e provas pré-transfusionais.

O grande risco acontece quando a mãe possui Rh negativo e anticorpos irregulares negativos, e o pai é Rh positivo. Se essa situação for confirmada, é recomendado que a gestante receba injeções de anticorpos anti-Rh, principalmente com 28 semanas de gestação e 72 horas após o parto do primeiro bebê.

A Eritroblastose Fetal é uma doença hemolítica causada pela incompatibilidade do sistema Rh do sangue materno e fetal. Ela se manifesta quando há incompatibilidade sanguínea referente ao Rh entre mãe e feto, ou seja, quando o fator Rh da mãe é negativo e o do feto, positivo.

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A determinação do grupo sanguíneo e do fator Rh deve ser realizada na primeira consulta de pré-natal. Em caso de gestante Rh negativo e parceiro Rh positivo e/ou desconhecido, solicitar o teste de Coombs indireto. Se o resultado for negativo, repeti-lo em torno da 30ª semana.

O Teste de Coombs Direto (TAD) permite detectar in vivo a sensibilização das hemácias com anticorpos e o Teste de Coombs Indireto ou Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) detecta a presença de anticorpos irregulares no soro, com finalidade de detectar anticorpos além dos esperados.

A detecção do Rh fetal é realizada a partir de uma simples amostra de sangue periférico da gestante, através do uso da técnica RT – PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) em tempo real em pequenas quantidades de DNA circulante.

Prevenção da doença hemolítica do recém-nascido
Para evitar que uma mulher com sangue Rh negativo desenvolva anticorpos contra os glóbulos vermelhos do feto, ela recebe uma injeção de um preparado de imunoglobulina anti-D (Rh0) aproximadamente na 28ª semana de gestação e novamente 72 horas após o parto.

Durante a gravidez, podem ocorrer problemas se você for Rh negativo e seu feto for Rh positivo.

Para identificar se a gestante Rh negativa criou anticorpos contra a proteína Rh devemos solicitar o exame de coombs indireto mensalmente para todas as gestantes Rh negativas.

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O teste permite a identificação de anticorpos anti eritrocitários no soro do paciente, e tem a importância na avaliação de gestantes com sorotipo Rh (-), nas fases pré e pós transfusionais, especialmente em pacientes que já passaram por transfusões, onde pode ter ocorrido sensibilização para Rh e outros sistemas.

Quando a mulher tem sangue fator Rh negativo, ou seja, é A negativo, B negativo, AB negativo ou O negativo, os cuidados têm de ser redobrados ao engravidar. A primeira coisa a se descobrir é o fator Rh do sangue do marido. Se ele tiver Rh contrário, ou seja, for Rh positivo, o bebê tem 50 % de chance de ser como o pai.

Por exemplo, as mulheres com o tipo sanguíneo AB, A, B ou O negativos devem redobrar a atenção na hora de ser mãe. Assim sendo, caso o parceiro tenha o fator RH positivo e transmita essa característica para o feto, é possível que o corpo da mulher crie uma rejeição ao próprio filho.

Quando a incompatibilidade sanguínea é detectada, é indicado o uso de imunoglobulina Rho(D), também conhecida como Vacina anti-Rh ou Vacina Rogan. O momento da vacina é determinado pelo obstetra, mas costuma ocorrer normalmente entre as 28 e 32 semanas da gestação, ou no máximo em 72h após o parto.