O que é pior cigarro ou cigarro eletrônico?

Perguntado por: amendes . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o uso do cigarro eletrônico aumenta em mais de três vezes o risco de se experimentar o cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro.

Embora o cigarro industrializado não seja a melhor opção para o tabaco fumígeno em comparação com o palheiro, ele vicia menos e causa menos danos a sua saúde. Portanto, cigarro industrializado pode causar menos danos que cigarros de palha.

Cigarros eletrônicos causam dependência
Não é fácil deixar de usar cigarros eletrônicos porque, assim como os cigarros convencionais, eles contêm nicotina, substância que causa dependência. Algumas das versões eletrônicas têm sal de nicotina, que é ainda mais potente e viciante.

O uso de cigarros eletrônicos entre jovens e adultos está relacionado ao uso de outros produtos do tabaco sem fumo. Algumas evidências apontam que o uso de cigarros eletrônicos está ligado ao uso de álcool e outras substâncias, como a maconha.

Evite os gatilhos da nicotina.
O primeiro passo é sempre identificar os gatilhos. Pense bem nas situações em que costuma fumar e compare-as com a frequência do desejo entre cigarros. Se você é incapaz de evitar os principais gatilhos, monte um plano para não fumar nos dias "sem cigarro".

Quando uma pessoa fica 48 horas sem fumar a nicotina já não está mais presente em seu organismo, mas os efeitos do tabagismo ainda ficam presentes por muito tempo. Parar de fumar não é fácil.

A resposta é sim, eles foram feitos para serem tragados principalmente por quem deseja se livras dos cigarros convencionais. Portanto algumas pessoas usam o cigarro eletrônico somente para sentir o sabor das essências, sem a necessidade de levar o vapor até os pulmões.

Dentre os diferentes tipos de cigarros eletrônicos (narguilé, e-tank, Juul, e-cigarrete, pods, vapes), qual é o menos danoso? Apesar de os diferentes tipos de produtos serem apelativos do ponto de vista comercial, nenhum deles mostra resultado de segurança à saúde respiratória e cardiovascular.

Em uma média geral, podemos considerar os seguintes preços normais para os vapes: modelos tipo Ego — entre R$ 59 a R$ 130; - Não compre! modelos de Mod Kits (MOD + Atomizador) — entre R$ 199 à “o céu é o limite”. Um bom kit ficaria na faixa de R$ 500.

Podemos tratar cigarro eletrônico como uma categoria da qual pertencem dispositivos como o vape, o pod e o vaporizador de ervas. Dessa forma, não existe uma diferença clara entre vape e cigarro eletrônico, pois o vape nada mais é do que um tipo de cigarro eletrônico.

Produtos de E-líquido como JUUL contêm cerca de 50 miligramas de nicotina por mililitro de líquido, enquanto que um cigarro tem cerca de 12 miligramas de nicotina. Teor de THC em concentrado líquido, usado em vapes, pode variar entre 50 e 90 por cento, em comparação com 20 por cento na marijuana.

O truque para deixar de fumar utilizando cigarros eletrônicos é fazer as coisas devagar, sem pressa, no seu ritmo. Quanto mais rápido e mais precipitado for sua tentativa de tentar parar o uso, pior era o fracasso. E se houver qualquer recaída nesse período, todo processo precisará ser reiniciado.

Tontura: Praticamente atrelada apenas ao uso da nicotina, quando se começa no vaping é comum acabar errando na dose inicial de nicotina, pois cada organismo responde de forma diferente, o que pode levar a tonturas leves. Uma análise na concentração de nicotina e potencial diminuição é indicada nestes casos.

Como funciona o cigarro eletrônico
Ao contrário do cigarro tradicional, os eletrônicos possuem algumas “vantagens”: primeiro, não soltam fumaça; depois, não causam mau hálito; e, enfim, são muito mais higiênicos, uma vez que o usuário não precisa lidar com cinzas e bitucas de cigarro.

No Brasil, cerca de 433 pessoas morrem por dia devido ao uso do produto.

A maior prevalência está entre os homens em todas as faixas etárias. O índice é de 10,1% entre eles contra 4,8% entre as mulheres. A região que mais usa cigarros eletrônicos é o Centro-Oeste (11,2% da população). O número assusta, haja vista os diversos problemas que podem ser causados pelo aparelho.

Segundo pesquisa publicada na revista Internal and Emergency Medicine, trocar a fumaça pelo vapor pode auxiliar no combate à hipertensão. Isso porque, livres de tabaco, os e-líquidos utilizados nos vapes não possuem alcatrão e nem diversas outras toxinas associadas ao aumento da pressão arterial em fumantes.