O que é um mini derrame?

Perguntado por: idamasio6 . Última atualização: 10 de janeiro de 2023
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O mini-derrame, como também é conhecido, acontece quando uma artéria cerebral sofre um pequeno “entupimento” ou “rompimento”, causando leves danos neurológicos à pessoa.

Pode ocorrer perda repentina da força muscular, perda de sensibilidade ou formigamento de um braço ou perna ou todo um lado do corpo. Também pode haver dificuldade de comunicação, tonturas, alteração na memória e perda subita e momentânea da visão, também conhecida como amaurose fugaz.

O ataque isquêmico transitório acontece de repente e dura de 2 a 30 minutos.

Alguns derrames podem ocorrer sem que a pessoa perceba. Silenciosos, não apresentam sintomas fáceis de reconhecer, mas podem causar danos permanentes no cérebro.

O AVC, conhecido como derrame, pode ser de dois tipos: isquêmico e hemorrágico. É fundamental reconhecer os sintomas rapidamente para reduzir o risco de sequelas.

Além disso, após um ataque isquêmico transitório, há um risco aumentado de AVC nas primeiras 48 horas, e, por isso, deve-se procurar atendimento médico no pronto-socorro o mais rápido possível quando surgem os sintomas do AIT para que seja iniciado o tratamento mais adequado, de forma rápida.

Um AIT é de início súbito e geralmente dura entre 2 e 30 minutos. Dificilmente se prolonga por mais de uma ou duas horas (1h ou 2h). Os médicos chamam esse “mini-derrame”, ou “pequeno AVC” de AIT, e quem o “sente” tem grandes chances de ter um AVC em pouco tempo.

Existem três tipos diferentes de AVC, sendo eles: o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico e o AVC transitório, que também pode ser denominado de Acidente Isquêmico Transitório (AIT).

Quais os sintomas do avc/derrame cerebral?

  1. Fraqueza de um lado do corpo.
  2. Alteração ou perda de visão.
  3. Dificuldade para falar.
  4. Desvio de rima labial (sorriso torto)
  5. Desequilíbrio e tontura.
  6. Alterações na sensibilidade.
  7. Dores de cabeça fortes e persistentes.
  8. Dificuldade para engolir.

O AVC ocorre quando há a falta de fluxo sanguíneo no cérebro, e pode ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. No primeiro, o problema acontece quando veias ou artérias estão com problemas de circulação, por conta do acúmulo de placas de gordura ou coágulos sanguíneos no órgão.

As principais sequelas causadas pelo AVC são: Fraqueza ou dificuldade com os movimentos (controle motor): Perda da capacidade de sentir o tato, dor, temperatura ou a noção de posição do corpo; Perda de força nos membros, que geralmente afeta um lado do corpo.

Apesar de ser menos frequente que o AVC isquêmico, o AVC hemorrágico causa mais mortes. “As principais causas para esse tipo de AVC são pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma”, completa a médica.

O AVC isquêmico é o mais comum, representa cerca de 85% dos casos de derrames. Já o AVC hemorrágico, embora menos comum, apresenta maior mortalidade.

Após um AVC alguns Pacientes Desenvolvem Dores Crônicas: Um em cada 10 pacientes que sofreu um Acidente Vascular Cerebral, AVC, sofre de Dor Crônica e Debilitante, tipicamente descrita como “uma dor afiada” ou “uma queimação”. O problema é denominado síndrome de dor central após acidente vascular cerebral (CPSP).

A recuperação de um acidente vascular cerebral é um processo lento e gradual. Sendo praticamente aceite que o pico de recuperação de um Acidente Vascular Cerebral anda à volta dos 3 meses, podendo ir até aos 6 meses após o Acidente Vascular Cerebral.

Pressão alta, colesterol e diabetes
Doenças como pressão alta, colesterol, triglicerídeos altos, obesidade ou diabetes são os maiores riscos para a formação de acúmulo de placas de gordura, assim como o desenvolvimento de inflamações nos vasos sanguíneos e doenças cardíacas, sendo importantes riscos para o AVC.

Os idosos diabéticos, com problemas vasculares, cardiovasculares, hipertensão arterial e fumantes são os mais propensos a esse tipo de AVC. O hemorrágico é provocado pelo rompimento de vasos sanguíneos em virtude de traumas, hipertensão arterial e problemas de coagulação. Ocorre em 15% dos casos.

Quais as chances de sobreviver a um AVC hemorrágico? De acordo com a Dra. Flávia, a mortalidade desse mal súbito é bem elevada e, no fim de 30 dias, varia entre 40% e 60%.

Além do neurologista/neurocirurgião para o tratamento na fase aguda, um cardiologista também deve ser consultado. Se a causa do AVC teve como base uma arritmia (fibrilação agrião, por exemplo), preferencialmente um cardiologista com especialidade em eletrofisiologia.

A recuperação pós AVC geralmente leva tempo e o progresso pode ser lento e longo, pois em determinados casos o individuo precisa reaprender a caminhar, falar, ler, escrever, alimentar-se, etc. Uma nova rotina se inicia neste momento, diferente da maneira como era o modo de vida antes do AVC.

Em conjunto com demais recursos e métodos de tratamentos é possível, inclusive, reverter esta condição. Assim, é possível devolver ao indivíduo o seu bem-estar e proporcionar melhor qualidade de vida.