O que foi o período socrático ou antropológico?

Perguntado por: amoreira . Última atualização: 2 de junho de 2023
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Período Socrático (séculos V a IV a.C.): o segundo período da Filosofia Antiga também pode ser conhecido como período clássico ou antropológico. Nesta fase, os pensamentos envolvem questões relacionadas ao ser humano. De forma mais sistemática, assuntos que envolviam a ética e a política eram predominantes.

Este período é também conhecido como Período Antropológico. Ocorreu entre o final do século V a.C. e final do século IV. Principal característica: buscou explicar as grandes questões humanas, principalmente relacionadas à política e à ética e aos conhecimentos científicos e técnicos.

Os filósofos pré-socráticos fazem parte do primeiro período da filosofia grega. Eles desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C., e recebem esse nome, pois são os filósofos que antecederam Sócrates. Esses pensadores buscavam nos elementos natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo.

Iniciou com a ascensão de Atenas, após a vitória dos gregos sobre os persas nas Guerras Médicas. Foi um período em que a democracia se desenvolveu, a arte de falar em público era necessária, a vida artística entra no apogeu e Atenas domina a Grécia com seu império comercial e militar.

Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.

Mestre de Platão, Sócrates teria inaugurado o período antropológico da filosofia grega. Sócrates (470 – 399 a.C.) foi um filósofo grego que revolucionou o pensamento ocidental.

Antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural.

Por isso, o método socrático busca significado e verdade. Conceitos importantes para os estudantes explorarem. Podendo ser uma técnica extremamente poderosa para os professores abordarem questões e conceitos complexos. Isso porque ele permite que o estudante pense sob uma nova luz.

Podemos encontrar as primeiras e mais remotas preocupações que levaram ao surgimento da antropologia no século XVI. O movimento colonizador observado nas Grandes Navegações, ocorridas a partir do final do século XV, colocou o europeu em contato com um tipo humano jamais visto por ele.

O desenvolvimento da antropologia no Brasil é fortemente marcado pelo desejo europeu de entender a cultura indígena que, nesse período, era vista como “exótica”. É somente a partir da década de 1960 que os antropólogos começam a investir outras culturas e grupos identitários existentes na sociedade brasileira.

A filosofia de Sócrates se caracteriza principalmente pelas contínuas indagações, fazendo-se uma pergunta e a cada resposta do interlocutor se procedia a uma nova indagação.

Os pré-socráticos buscavam conhecer a physis, substrato último que permeia todas as coisas. Para eles, a origem do mundo e de tudo mais, não só se deu, mas também se dá em um substrato uno e imutável que está presente em toda parte.

Para os pré-socráticos, a questão mais importante era entender o mundo e a natureza. Nesse sentido, a maior parte deles se dedicou a encontrar a origem do universo. Para isso, eles observavam a “physis”, palavra grega que significa natureza, e buscavam as respostas racionais para os mais variados assuntos.

Nesse contexto, os filósofos pré-socráticos dedicaram-se a buscar explicações racionais para o mundo natural e a compreender a origem e a natureza do universo, a arché. Eles se afastaram das explicações mitológicas tradicionais e se apoiaram na observação, no raciocínio lógico e na especulação filosófica.