O que muda no cérebro de uma pessoa com depressão?

Perguntado por: ehipolito2 . Última atualização: 6 de maio de 2023
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“Essas regiões ficam hiperativas. É como se essa rede de neurônios do cérebro ficasse muito ativa, então a pessoa não consegue desengajar o humor de aspectos negativos, e aí vem a tristeza e a anedolia, que é uma dificuldade de experimentar prazer nas coisas”, explica o especialista.

A depressão afeta o hipocampo, a amígdala e o córtex pré-frontal. Essas três regiões do cérebro respondem por funções importantes, como o processamento da memória, aprendizado, concentração e cognição.

Áreas importantes do cérebro
As áreas que desempenham um papel significativo na depressão são a amígdala, o tálamo e o hipocampo (veja a Figura 1). Pesquisas mostram que o hipocampo é menor em algumas pessoas deprimidas.

No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.

Negação, raiva, barganha, depressão e aceitação: as fases do luto – Psiquiatria Paulista.

Atenção: O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após avaliação do paciente. Não existem exames laboratoriais ou de imagem específicos para diagnosticar depressão.

Causas: A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Serotonina é uma palavra frequentemente associada à depressão. Você já deve ter escutado ou lido em algum lugar sobre a relação desse neurotransmissor com o transtorno depressivo. Ele é popularmente conhecido como o “hormônio do bem-estar”.

O primeiro dos sintomas da depressão pode ser a fraqueza do corpo. A manifestação ocorre, principalmente, nas pernas. Sendo assim, a sensação de incapacidade também está presente. Logo, a fadiga é resultado de um desânimo geral.

A depressão profunda é a fase mais severa e grave da doença, por conta disso os sintomas estão em sua intensidade máxima e afetam integralmente a vida de quem sofre com o transtorno.

Na depressão, ocorre uma alteração no funcionamento do cérebro: algumas regiões são desligadas e outras superativadas. Em consequência disso, ocorrem várias mudanças nas emoções, formas de pensar (a pessoa passa a focar no negativo) e autoestima, o corpo fica mais sensível à dor e aos desconfortos.

Sintomas depressivos podem aumentar se paciente com o quadro mantiver uma dieta rica em açúcar, cafeína e gordura trans, entre outros. Médico psiquiatra explica. Você sabia que existe uma relação entre nutrição e depressão?

Conforme a passagem do primeiro livro de Reis, vemos que Deus contempla o ser humano com a cura da depressão, integralmente. Ele cuidou de alimentar o profeta Elias, deu descanso para sua alma e confortou-o espiritualmente.

Segundo a especialista, a reincidência de um episódio depressivo pode ocorrer em eventos estressores, como perda do emprego, separação, morte de um ente querido, pressão no trabalho, entre outros.

Depressão psicótica, o quadro mais grave da depressão
Um paciente diagnosticado com esse tipo de depressão pode ouvir, ver, sentir odores e até sentir toques em seu corpo que não existem. Como já foi dito anteriormente, ela pode ser muito rara mas qualquer pessoa pode ser acometida por esse quadro psicótico depressivo.

A crise de depressão pode ser desencadeada por determinados eventos e gatilhos, acontecimentos que envolvam ameaças de perda ou perda iminente. Podem ser como um choque emocional para a pessoa depressiva, fazendo com que naquele momento haja uma crise.

O estudo indica que a doença dilui o contraste entre o preto e o branco e, por isso, o mundo do depressivo se torna, literalmente, cinza. Nos pacientes mais graves, a resposta da retina foi mais frágil.

Dizemos que a depressão é uma doença silenciosa porque não tem uma fórmula definida para diagnóstico e tratamento. Cada pessoa reage e a manifesta de um jeito. Sendo assim, as causas também variam de acordo com as experiências e histórico de saúde de cada paciente.

Adolescência: Uma das fases em que mais ocorrem problemas de depressão e pode ser mais fácil de perceber, mas não deve ser confundida com mudanças hormonais da adolescência.