O que mudou na educação especial em 2023?

Perguntado por: iximenes . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Revoga o Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.

Desde a década de 90, as pesquisas em educação especial têm enfatizado o inclusão, que é considerada terceira fase da educação especial. A inclusão determina que todos os alunos façam parte do mesmo contexto escolar, participando das mesmas atividades comuns, embora adaptadas para atender as diferenças individuais.

Por intermé- dio de algumas pesquisas desenvolvidas, vimos percebendo que a centralidade na formação de professores para a educação especial está no professor do atendimento educacional especializado (AEE), que apresenta, como ponto central de formação, as técnicas e recursos especializados.

De acordo com a proposta, cada sala de aula poderá receber até 20 matrículas, desde que tenha apenas um único aluno com deficiência. Caso haja dois ou três, o número de matrículas será limitado a 15, com a possibilidade de receber um professor auxiliar.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou nesta quarta-feira (11) projeto que determina o máximo de três alunos com deficiência a serem atendidos pelo profissional de apoio escolar.

A revogação do Decreto 10.502 foi um dos pontos incluídos no relatório final da transição com o argumento de que a medida poderia gerar segregação entre alunos com ou sem deficiência.

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.

O texto dispõe sobre a integração social das pessoas com deficiência. Na área da Educação, por exemplo, obriga a inserção de escolas especiais, privadas e públicas, no sistema educacional e a oferta, obrigatória e gratuita, da Educação Especial em estabelecimento público de ensino.

Decreto Nº 6.214/07 - Regulamenta o benefício de prestação continuada da assistência social devido à pessoa com deficiência. Decreto Nº 6.571/08 - Dispõe sobre o atendimento educacional especializado - AEE.

Conforme Nota Técnica 24/2013, é assegurada a disponibilização de um Profissional de Apoio Escolar, toda vez que o estudante com deficiência não demonstrar autonomia em higiene, alimentação, locomoção e comunicação, segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a saber: […]

O presente trabalho trata da inserção de alunos com deficiência nas escolas de ensino regular. Assim, realizamos um resgate histórico das pessoas com deficiência e destaca- mos quatro fases: “fase da exclusão”, “fase da segregação”, “fase da integração”, e “fase da inclusão total”.

Educação especial: conheça quais são suas três categorias

  • Categoria dos dependentes.
  • Categoria dos treináveis.
  • Categoria dos educáveis.

Assim, Mantoan(1998) divide a história da Educação Especial brasileira em três períodos. Cada período é referenciado por ações concretizadas em cada época: 1854 a 1956- ações de iniciativa privada; 1957 a 1993- ações de âmbito nacional e 1993 até os dias de hoje-ações em favor da inclusão.

Quem pode ser professor de AEE? De acordo com documento do MEC, “para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou continuada”. Ou seja, todos aqueles com diploma de licenciatura podem ser professores de AEE.

De modo geral, a educação especial segue diretrizes muito próximas do ensino em geral, mas foca na busca por atendimentos personalizados, trabalhando as diferenças de cada indivíduo, suas necessidades e recursos essenciais para oferecer um processo de ensino-aprendizagem efetivo para todo mundo.

A Resolução CNE/CEB 2/2001, que define as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, estabelece em seu artigo 18, dois tipos de professores que podem atender pedagogicamente os alunos PAEE: o “professor capacitado” e o “professor especializado”.

Cada profissional deve atender, no máximo, três crianças, de forma a facilitar a inserção delas na sala de aula da melhor maneira possível. Como está estabelecido no inciso XIII do Art. 3º da Lei nº 13.146/2015, não há exigências técnicas referentes à formação.

O ideal é que o aluno com deficiência acompanhe as demais crianças da sua idade, mas diante de situações específicas é perfeitamente possível formular um pedido de retenção escolar junto à instituição de ensino, bem como perante à Secretaria de Educação responsável.

R$1.300

Qual é o salário de Professor de apoio? O salário médio nacional de Professor de apoio é de R$1.300 em Brasil.

Com a edição da Lei nº 14.254 /2021 resta patente a obrigação do Estado em fornecer ao menor portador de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade- TDAH o acompanhamento escolar por professor de apoio à comunicação, linguagem e tecnologia.

Artigo 5º- A carga horária a ser cumprida pelo Professor no Projeto de Apoio a Tecnologia e Inovação será de 20 (vinte) ou 40 (quarenta) horas semanais, distribuídas por todos os dias da semana.