O que mudou no modo de vida dos índios?

Perguntado por: rgois . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Além de serem dizimados pelos povos europeus, os índios perderam a sua identidade cultural, devido a miscigenação e a imposição da cultura dita civilizada por parte dos ''homens brancos''.

Além disso, os povos indígenas constroem casas de diversos jeitos e moram em regiões com paisagens muito diferentes. A alimentação de cada grupo também varia muito, alguns grupos só comem peixe, outros caçam vários tipos de animais, outros ainda criam gado e galinhas para comer.

Os indígenas precisaram abandonar suas terras ou mudar seu modo de vida. Por isso, muitos costumes deles se perderam com o contato com outras culturas e hábitos. Aqueles que decidiram viver nas cidades tiveram que se adaptar ao novo modo de vida e passaram a usar roupas, comprar alimentos e objetos industrializados.

Os povos indígenas eram divididos em nômades e seminômades: eles se deslocavam constantemente de uma região para outra até o esgotamento dos recursos vegetais e animais disponíveis, ou seja, deslocavam-se à procura da pesca, da caça e do pequeno plantio para a sobrevivência.

Organização social nas sociedades indígenas
De modo geral, os índios do Brasil vivem em habitações coletivas, compartilhando ocas ou malocas, feitas geralmente de madeira e palha. Esses locais, de grandes dimensões, não possuem divisões e geralmente abrigam várias famílias.

Para além dos desafios territoriais, os povos indígenas enfrentam, ainda nos dias de hoje, problemas com racismo, preconceito, violação aos direitos das mulheres indígenas, falta de acesso à saúde e serviços públicos, além da alimentação escassa e pobre em nutrientes.

Quantas vezes as índias fazem amor no dia? É porque temos a regra, a pessoa tem que fazer amor. pelo menos trinta vezes em um dia.

No Brasil, 49% dos indígenas e 33% dos afrodescendentes pertencem à quinta parte mais pobre da população. Vinte e quatro porcento dos indivíduos brancos estão entre os 20% mais ricos da sociedade. O valor é três vezes maior do que a participação dos negros (8%) e dos indígenas (7%) nesse grupo mais abastado.

O MPI (Ministério dos Povos Indígenas) informou à reportagem que a população atual é estimada em 27 mil indígenas vivendo do lado brasileiro, segundo dados preliminares do Censo 2023.

Isso porque, por mais fortes e enraizadas que sejam, as culturas não permanecem sempre iguais. As características de qualquer cultura se transformam por meio do contato com as outras culturas e das mudanças sociais, e isso ocorre inclusive nas comunidades indígenas. Aprenda mais: Os mitos e rituais indígenas.

Os povos indígenas brasileiros viviam da caça, da pesca, da agricultura de subsistência e da coleta de frutas.

O que mudou na vida dos povos com a restrição de seus territórios? Um dos problemas gerados foi a concentração de aldeias em torno dos postos de apoio instalados pela Funai. As pessoas foram morar perto desses locais, pois ali tinham acesso à assistência médica, à educação, entre outras coisas.

Com a chegada da primeira leva de europeus, logo no primeiro século, a população indígena foi reduzida a quatro milhões, com as doenças e o extermínio. Atualmente, no Brasil, são cerca de 450 mil indígenas distribuídos por todo o território brasileiro.

Viviam da caça, coleta, pesca, além de praticarem a agricultura, sobretudo de tubérculos, como a mandioca e a horticultura.

A religião e costumes dos índios foi aos poucos sendo trocada pela doutrina cristã, visto que esse era um dos objetivos dos colonizadores, catequizar os povos nativos, levando-os a conversão a fé cristã. A morte de muitos dos índios se deu graças as doenças que foram trazidas pelos europeus.

Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.

Praticavam a pesca, a caça e a agricultura de coivara; também desfrutavam de recursos fluviais e marítimos. A base alimentar era o milho e a farinha de mandioca. Eram organizados em aldeias de 500 a 2 mil pessoas que se ligavam a outros grupos por laços consanguíneos. A guerra era uma atividade importante desses povos.