O que piora a síndrome do pânico?

Perguntado por: eportela . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Há alimentos ou hábitos, como fumar e dormir pouco, que pioram o quadro do pânico? Sedentarismo, sono insuficiente, uso de substâncias estimulantes como cafeína, nicotina e algumas drogas de abuso podem causar aumento da ansiedade e deflagrar o transtorno em pacientes que possuem predisposição para o quadro.

O Transtorno de Pânico ou Síndrome do Pânico afeta entre 4 e 6 milhões de brasileiros e é uma condição que causa muitas alterações na vida do paciente.

Em geral quem tem crise de pânico tem também um padrão respiratório deficitário e, por isso, o exercício físico deve ser acompanhado de exercícios de respiração profunda.”

A acupuntura, meditação, yoga e caminhada são alguns remédios naturais comuns para a ansiedade. Quando você estiver muito apreensivo, também pode fazer chás calmantes, como camomila, cidreira, alfazema e erva de são-joão.

A Síndrome do Pânico ocorre quando uma região do cérebro, chamada amídala cerebral, está desregulada e emite falsos sinais de perigo. "Imagine um carro que possua alarme contra ladrões, que é a nossa amídala cerebral. Esse dispositivo tem que existir para proteger o veículo.

O transtorno do pânico é definido quando, após uma crise, a pessoa passa a sentir medo constante de ter um novo ataque e muda sua rotina, deixando de sair de casa sozinha ou evitando situações que antes eram comuns, como dirigir, usar transporte público, ir à escola ou ao trabalho, por exemplo.

Se o transtorno de pânico for grave e causar incapacidade para realizar atividades de trabalho, é possível que a pessoa possa receber os benefícios da aposentadoria por invalidez, mas isso dependerá da avaliação médica e devidamente documentada por laudo.

O médico psiquiatra é o único que pode diagnosticar tanto a síndrome quanto um ataque de pânico. A consulta com esse especialista é fundamental para a identificação da doença, já que os transtornos psiquiátricos têm sintomas muito semelhantes e somente esse profissional saberá distingui-los da maneira correta.

Geralmente, o tratamento dura entre 6 meses e 1 ano. Os benefícios demoram algumas semanas para aparecer, mas sentir melhora não deve ser justificativa para interromper o tratamento, pois o risco de recidiva é grande. As crises podem voltar mesmo depois de muitos anos.

A síndrome do pânico tem cura e o mais importante é saber que existem profissionais habilitados para ajudá-lo com isso, e que algumas mudanças nos hábitos podem ajudar muito na hora de enfrentar as crises.

A Síndrome do Pânico pode dar direito ao auxílio-doença ou à aposentadoria por invalidez, desde que esteja atestada em laudo médico e seja confirmada na perícia médica do INSS ou pela Justiça Federal.

1) Controle da respiração

  1. Inspire lentamente enquanto conta até quatro, enchendo a barriga, e não o peito;
  2. Expire lentamente contando até quatro novamente;
  3. Mantenha a concentração nesses procedimentos até estabilizar a respiração.

Fluoxetina. É um dos medicamentos mais utilizados para o tratamento da depressão, ansiedade, síndrome do pânico, bulimia, disforia e outros. Ele aumenta os níveis de serotonina, o neurotransmissor responsável pela regulagem do humor, bem-estar, sono, apetite, entre outras funções.

Síndrome de pânico: causas
Ainda não se sabe a causa exata, mas a ciência diz que há fatores que podem influenciar isso. Como por exemplo a genética, o tipo de temperamento da pessoa, o estresse e as mudanças cerebrais que acontecem, como uma reação, a episódios específicos.

Os principais sintomas de um ataque de pânico são : falta de ar , tonturas , palpitações ( taquicardia ) , tremores , sudorese , sufocamento, náuseas ou desconforto no abdôme , formigamentos , ondas de calor ou calafrios , dor ou desconforto no peito, medo de morrer , de enlouquecer ou de perder o auto-controle.

A diferença entre ansiedade e síndrome do pânico está na intensidade dos sintomas e na imprevisibilidade de sua ocorrência. Enquanto a ansiedade tem causas mais lógicas e concretas, como um desafio a ser enfrentado ou uma situação delicada que está para ocorrer, a crise de pânico não tem hora nem motivo para começar.

Pode ocorrer um medo de ficar sozinho.
Isso acontece, porque muitas vezes o paciente acredita que a crise pode levá-lo a morte ou a outro desfecho ruim em sua saúde física e que, por causa disso, ele ou ela precisará ser socorrido.

Caso se comprove que a pessoa está incapacitada para trabalhar, ela pode ter direito ao auxílio-doença e solicitar ao INSS um afastamento de 15 a 60 dias.