O que quer dizer in vitro e in vivo?

Perguntado por: imatos . Última atualização: 20 de maio de 2023
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In vivo se refere aos estudos realizados com organismos vivos. Por exemplo, estudos feitos em bovinos. In vitro se refere aos estudos realizados fora de um organismo vivo. Por exemplo, em um tubo de ensaio.

O que quer dizer “in vitro”? É uma expressão em latim que significa , em português, “ em vidro”, e se aplica a ensaios feitos em laboratórios com equipamentos geralmente de vidro, em contraposição a ensaios “ in vivo”, que significa “em um ser vivo”.

Os estudos pré-clínicos, como ensaios in vitro e in vivo, nos ajudam a medir a eficácia e a toxicidade do fármaco antes de administrar um medicamento aos humanos.

O médico retira os óvulos e os mistura com espermatozoides em laboratório para ajudar o espermatozoide a fertilizar os óvulos. Em seguida, eles colocam 1 ou mais óvulos fertilizados (embriões) diretamente no útero. A gravidez acontece se algum dos embriões se implantar no revestimento do útero.

A análise in vivo é importante para o estudo de fenômenos dinâmicos e para estudos que exigem que as células mantenham suas atividades vitais. Por isso, na análise in vivo a observação é feita imediatamente após a coleta, conservando-se todas as características vitais do objeto de estudo.

Diagnósticos in vitro são exames de sangue, de urina e de fezes, por exemplo, que são feitos fora do corpo do paciente. Enquanto isso, como exemplos de diagnósticos in vivo estão as radiografias e ressonâncias magnéticas, que são feitas diretamente no paciente.

O teste in vivo é realizado diretamente na pele, utilizando de voluntários com diferentes tipos de pele. O teste in vitro é realizado através de um mecanismo que simula a pele.

Segurança: Os testes in vitro são tão seguros quanto os in vivo, esclarece Alexandre ao afirmar que “a metodologia utilizada oferece uma precisão exata da toxicidade ou não dos produtos”. Qualidade: “Podemos oferecer qualidade nos produtos ao consumidor sem que isso envolva qualquer tipo de sofrimento animal”.

Na biotecnologia vegetal não é diferente: algumas técnicas utilizadas para transformar tecidos vegetais produzidos in vitro são a biobalística, a eletroporação e a microinjeção.

Segundo a Resolução nº 1.974/11, do Conselho Federal de Medicina (CFM), é proibido que as clínicas divulguem os preços da fertilização in vitro e de outros procedimentos médicos, porém, a clínica Genics estima seu preço entre R$ 15 mil e R$ 20 mil.

O cultivo in vitro permite o crescimento e multiplicação de células, tecidos, órgãos ou partes de órgãos de uma planta, sobre um meio nutritivo e em condições assépticas e ambientais (iluminação e temperatura) controladas.

Patrícia: O uso dos animais na pesquisa é muito importante: eles nos ajudam a gerar conhecimento, avançar tanto na área da saúde animal quanto na saúde humana e também na geração de tecnologia. Os animais são utilizados em pesquisas para desenvolvimento de medicamentos e de vacinas.

O estudo in silico é um método aplicado por meio de análise de dados em uma determinada espécie ou gênero, um auxílio ao diagnóstico, pois auxilia o conhecimento através de análise molecular.

Testes com animais também foram essenciais para a descoberta de anestésicos, de antibióticos e dos anti-inflamatórios, de fármacos para o controle da hipertensão arterial e diabetes, da dor e da asma, para tratamento da ansiedade, dos antidepressivos, dos quimioterápicos, e dos hormônios anticoncepcionais.

A propagação in vitro de plantas, chamada também micropropagação, é uma técnica para propagar plantas dentro de tubos de ensaios ou similares de vidro (por isso, o termo in vitro), sob adequadas condições de assepsia, nutrição e fatores ambientais como luz, temperatura, O2 e CO2.

A principal diferença entre elas é que na inseminação artificial os espermatozoides são introduzidos diretamente no útero da mulher, para que encontrem o óvulo e o fecundem. Já na FIV um único espermatozoide, previamente selecionado, é injetado dentro do óvulo, para que seja fecundado em laboratório.

Desvantagens de FIV e riscos ocultos
Formação de vários ovos por meio de estimulação hormonal que não ocorre naturalmente. Doses altas de hormônios podem ter efeitos negativos para a saúde. O risco de gravidez ectópica quando o embrião é preso à parede da trompa de Falópio ou quando é retirado para o espaço abdominal.

A pesquisa clínica é usualmente classificada em 4 fases: I, II, III e IV.

Dependente do objetivo do ensaio, podemos ainda classificá-los como: Ensaio Comparativo, Ensaio de Equivalência, Ensaio de Não-Inferioridade e Ensaio de Superioridade.

Ensaio clínico randômico (RCT - Randomized Clinical Trial) é um instrumento de pesquisa revolucionário, simples e o mais robusto de todos. Essencialmente é o estudo em que os participantes são alocados randomicamente (os participantes são randomizados) para receber uma ou mais intervenções.