Quais são os riscos para o doador vivo?

Perguntado por: lmuniz . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

O primeiro é o doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos.

As complicações que predominaram em mais de 50,0% dos pacientes são alteração da glicemia, insuficiência renal e infecções. Infecções, choque, rejeição do enxerto, hipertensão e cefaleia ocorreram praticamente em todo o primeiro mês.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

Também conhecida como hepatite aguda grave ou falência hiperaguda do fígado, a hepatite fulminante é a condição de maior gravidade dentre as doenças do fígado, podendo levar a morte pelo menos metade dos pacientes.

Os que transplantam 75-80% estarão vivos. Então ao invés de ter uma mortalidade em torno de 3-4%, a mortalidade é muito maior, uma mortalidade associada ao transplante de 20-25%. Confira os requisitos para doar o fígado clicando aqui!

Portanto, as principais complicações que podem ocorrer são: a hemorragia (sangramento), a trombose (formação de coágulos) de algum vaso e o não funcionamento do fígado transplantado, a insuficiência renal, a rejeição, as infecções.

Além de serem responsáveis por salvar inúmeras vidas, os doadores passam a ter benefícios em tarefas do dia a dia.
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Doadores de sangue

  • Meia-entrada em eventos culturais.
  • Folga no trabalho a cada 12 meses.
  • Fila preferencial em bancos e supermercados.
  • Isenção total ou parcial para concursos públicos.

Leis que beneficiam doadores
O ato de doar sangue é tão importante que existe a Lei nº 1075/1950, que concede uma folga remunerada por ano a todo o trabalhador que doar sangue no mesmo dia. Essa é uma forma de incentivar as pessoas, e garantir que a doação seja feita de forma segura para o trabalhador.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

Há casos de pacientes com mais de 20 e alguns com até 30 anos de vida pós-transplante. No Brasil, o paciente com maior sobrevida foi um homem que faleceu em 2019 aos 83 anos. Foram 32 anos de vida após transplante, feito em 1986.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente.

Somente coração, fígado e rins podem ser transplantados. Mito! O pâncreas, pulmão e intestino também podem ser doados. As córneas são o único tecido que pode ser transplantado.

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

Indivíduos sem identificação e aqueles que não possuam documento oficial de Identidade com foto não podem ser doadores. Pessoas sem parente maior de 18 anos que possam assinar o Termo de Autorização Familiar não podem ser doadores.