O que representa as máscaras para os indígenas?

Perguntado por: elopes . Última atualização: 29 de abril de 2023
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Repletas de significados, as máscaras vão muito além da nossa imaginação quando as contemplamos: são representações de forças da natureza, da pesca, das colheitas, dos animais lendários, dos ancestrais, bem como de cerimônias específicas e festejos.

As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileiras são: cerâmica, pintura corporal, máscaras, cestaria e arte plumária. Objetos decorativos e utilitários, adornos, acessórios, armas e instrumentos musicais também fazem parte da arte produzida pelos povos indígenas.

A arte indígena é uma parte valiosa da cultura brasileira e um dos pilares a partir dos quais o nosso imaginário nacional se formou. Considera-se arte indígena nacional aquela que foi produzida pelos povos nativos antes, durante e depois do processo de colonização.

Elas são símbolos ritualísticos que têm o poder de aproximar as pessoas da espiritualidade. Essas peças são produzidas como instrumentos essenciais em diversos ritos, como rituais de iniciação, nascimentos, funerais, celebrações, casamentos, curas de doentes e outras ocasiões importantes.

Hoje a máscara ainda é acessório importante em nossa sociedade, sendo utilizada em festas folclóricas, rituais sagrados, e em outras situações que expressam a nossa tradição cultural.

As máscaras são um recurso usado por muitas pessoas para a proteção das vias respiratórias. Elas podem ser de diferentes tipos e podem garantir proteção, por exemplo, contra poeira, fumaça e, até mesmo, micro-organismos.

O simbolismo da máscara varia consoante os costumes. A máscara é um adereço utilizado em diferentes situações, seja como disfarce, objeto lúdico, religioso ou artístico. Ela tanto pode revelar ou esconder uma identidade ou, ainda, transformar a identidade e a vida de quem as usa.

s primeiras máscaras surgiram entre os séculos V a.C e V d.C, como artigo bastante utilizado nas primitivas manifestações dramáticas encenadas nos teatros greco-romanos e oriental. Os atores cobriam o rosto ou parte dele, na caracterização de suas personagens.

Além das penas que são um ponto de destaque, há a coroa do cocar, que representa a necessidade de manter a centralidade dos pensamentos. As pontas simbolizam que o homem precisa ter flexibilidade como pessoa, e o formato aberto do cocar retrata a busca por novos conhecimentos e experiências.

As máscaras indígenas apresentam um simbolismo sobrenatural. Elas são feitas de cascas de árvores ou outros materiais como palha e cabaças e podem ser enfeitadas com plumagem. Normalmente, são utilizadas em ritos cerimoniais.

Cultura indígena é o conjunto de valores, conhecimentos, crenças e costumes dos povos nativos do Brasil. Importante destacar que não existe uma única cultura indígena, mas uma enorme diversidade cultural representada por civilizações autônomas, com modos de pensar e agir únicos.

Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada), cerimonial (uso festivo ou homenagens fúnebres, eram bem decorados, caracterizados por apresentar desenhos, cortes na cerâmica ou em alto relevo), ou funeral (decoradas com ...

Os indígenas carregam no corpo e no rosto a identidade cultural de seu povo. As pinturas são as marcas de muitas etnias e são diferentes para cada ocasião. As tintas são feitas de elementos naturais, como urucum e jenipapo, e podem manter-se na pele por um período de 15 a 20 dias.

A arte indígena brasileira é produzida pelos povos nativos, antes e depois da colonização portuguesa, que se iniciou em 1500. Há uma grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, que se destacam na arte da cerâmica, do trançado, dos enfeites e das pinturas corporais.

Ao longo da história da humanidade, as máscaras foram utilizadas com os fins mais distintos, de acordo com a cultura e a religiosidade do povo que as adotavam. Geralmente elas permitiam o acesso a universos regidos pela imaginação ou a dimensões espirituais invisíveis.

A função das máscaras se relaciona com a suca capacidade de restaurar diante do equilíbrio e da harmonia entre os homens e as forças da natureza. Existe uma relação com a ancestralidade porque a máscara pode ser considerado como um espaço diante da dupla habitação em que ocupa o lado ancestral e o descendente.

Geralmente, elas permitiam o acesso a universos regidos pela imaginação ou a dimensões espirituais invisíveis. Elas desempenharam, em muitas civilizações, o papel espiritual, como instrumentos principais em rituais sagrados.

Máscaras ao redor do Mundo
Na antiga Grécia e Roma usavam máscaras para festivais e teatros. Foi onde surgiu o uso das máscaras para fins artísticos e entretenimento. Na Ásia, as máscaras eram usadas para cerimônias religiosas e para funções sociais tais como casamentos, festividades e divertimentos.

Uso em diferentes culturas
Ainda hoje, a máscara é utilizada em diversas sociedades de forma parecida, em um contexto ritual. A África é um dos continentes onde o item mais aparece. Na Ásia, a máscara é usada em rituais religiosos e também no teatro topeng, popular na Ilha de Bali, na Indonésia.