O que torna uma cidade inteligente?

Perguntado por: isalgado . Última atualização: 2 de maio de 2023
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De acordo com o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, 10 dimensões indicam o nível de inteligência de uma cidade: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, o meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e a economia.

Uma “cidade inteligente”, ou smart city, é um ecossistema urbano inovador caracterizado pelo uso generalizado de tecnologia na gestão de seus recursos e de sua infraestrutura.

Soluções sustentáveis vão garantir que as cidades inteligentes produzam maior valor econômico e social e consumam menos recursos. Devem ser administradas para produzirem menos lixo e consumirem menos energia, além de oferecerem serviços mais adequados à população, como os de transporte, saúde e educação.

No e-book do Sebrae Minas, entenda quais são os quatro pilares de uma cidade inteligente e aprenda sobre conectividade, mobilidade, segurança e sustentabilidade.

Escolas, creches, hospitais de qualidade, parques, teatro, cinemas, bibliotecas, saneamento, transporte público, entre outras coisas, também são necessários para alcançarmos as cidades “ideais”.

Smart City: quais são as principais cidades inteligentes no mundo...

  • 1° Lugar: Londres.
  • 2º lugar: Nova York.
  • 3º lugar: Amsterdã
  • 4° Lugar: Paris.
  • 5° Lugar: Reykjavik.
  • Bônus: Curitiba.

Smart cities no Brasil: qual o conceito de smart cities? Smart cities podem ser conceituadas como cidades inteligentes, que utilizam a tecnologia da informação para proporcionar uma vida mais segura, eficiente e agradável para seus habitantes.

As dez cidades mais inteligentes do Brasil
São Paulo (SP): 37,584. Florianópolis (SC): 37,385. Curitiba (PR): 37,375. Brasília (DF): 37,314.

As cidades inteligentes são baseadas no uso de sensores, dispositivos e sistemas que ajudam a gerir com mais eficiência a cidade como um todo. Além disso, cabe ressaltar que todas essas tecnologias produzem um enorme volume de dados que é consumido e distribuído em tempo real.

São aquelas que conseguem alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental, com o objetivo de melhorar a eficiência político-econômica e amparar o desenvolvimento humano e social.

Cidades inteligentes também usam a tecnologia para melhorar a mobilidade urbana e investem em novas soluções de transporte — como sistemas ferroviários, linhas de ônibus, ciclovias e outras opções de transportes coletivos. Assim, elas reduzem o tempo de tráfego da população.

Alguns dos maiores desafios são: permitir a interoperabilidade entre os diversos componentes da cidade, garantir a privacidade e a segurança dos cidadãos e sistemas da cidade, gerenciar o armazenamento e o processamento de grandes quantidades Page 3 de dados, oferecer a escalabilidade necessária para o aumento da ...

Como ocorre o desenvolvimento econômico nas smart cities? Promoção de startups e empreendedorismo: As cidades inteligentes podem criar ambientes favoráveis ao desenvolvimento de startups e ao empreendedorismo, oferecendo recursos como incubadoras, aceleradoras e espaços de coworking.

CHICS, ou Cidade Humana, Inteligente, Criativa e Sustentável, segundo o IBCIHS: “é aquela que faz uma gestão integrada, integral, sistêmica e transversal de suas cinco camadas: as pessoas; o subsolo; o solo; a infraestrutura tecnológica; e as plataformas: Internet das coisas, Inteligência Artificial e Blockchain”.

Uma cidade inteligente tem uma ampla gama de dispositivos como sensores, dispositivos de visibilidade e outros endpoints que criam os dados para que ela funcione. Em uma cidade inteligente, as informações serão cada vez mais obtidas diretamente de sensores que coletam e compartilham informações úteis.

Sem importar o tamanho, uma cidade inteligente se desenvolve melhor quando os responsáveis por seu planejamento adotam uma visão integral e ampla, que inclua a totalidade da atividade humana em cada área, além dos governos municipais, escolas, hospitais, recursos, negócios e pessoas.

O oferecimento de água tratada e potável, bem como serviços de coleta de lixo e de esgoto é essencial para evitar a proliferação de doenças e epidemias, garantindo, dessa forma, condições mínimas de sobrevivência. Nesse sentido, as políticas de saneamento básico deveriam ser tratadas como políticas de saúde pública.

Chamamos de cidade sustentável aquela que incorpora ações de sustentabilidade em seus serviços fundamentais, como segurança, transportes, educação, saúde, coleta de lixo, saneamento, energia, etc. As ações podem ser variadas, mas devem contribuir para o desenvolvimento ambiental e econômico da cidade.

Como começam as cidades inteligentes? Há duas formas de criar uma cidade inteligente. A primeira é começando do zero mesmo, isto é, cidades que passam por um planejamento urbano e que em seu escopo já são definidas tecnologias e ações sustentáveis. Um bom exemplo, nesse caso, é a cidade de Croatá, no Ceará.