Onde a escravidão ainda é legal?

Perguntado por: oresende4 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Os países que lideram essa estatística são Camboja, Paquistão, Afeganistão, Irã, Sudão do Sul, Etiópia, Somália, Mauritânia. No Brasil, entre 2003 e 2018, 45 mil pessoas foram resgatadas de em situação análoga à escravidão, especialmente em ambiente rural.

A escravidão moderna está presente em quase todos os países do mundo e atravessa fronteiras étnicas, culturais e religiosas. Mais da metade (52%) de todos os casos de trabalho forçado e um quarto de todos os casamentos forçados ocorrem em países de renda média alta ou alta.

Publicado em 17 de agosto de 2022, 10h30. As autoridades chinesas impuseram trabalhos forçados a pessoas de minorias muçulmanas na região de Xinjiang, afirmou um relator especial da ONU em um informe, no qual alerta que os fatos podem constituir casos de "escravidão".

Entre eles, podemos destacar: República Dominicana (1822), países da América Central (1824), a abolição da escravidão em colônicas britânicas (1833), abolição em colônias francesas (1848) e nos EUA (1863).

As pessoas trabalhadoras migrantes são particularmente vulneráveis ao trabalho forçado. A região da Ásia e do Pacífico tem o maior número de pessoas em situação de trabalho forçado (15,1 milhões) e os Estados Árabes a maior prevalência (5,3 por mil pessoas).

O Brasil encontrou 1.937 pessoas em situação de escravidão contemporânea em 2021, maior número desde os 2.808 trabalhadores de 2013, segundo informações divulgadas pelo renascido Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta (27).

Os indígenas foram a principal mão de obra dos portugueses até meados do século XVII, quando, de fato, os escravos africanos começaram a tornar-se a maioria desse tipo de trabalhador no Brasil. A escravização dos indígenas, apesar de mais barata, foi, na visão dos portugueses, conturbada e problemática.

Além desses impactos globais que reduzem o percentual de vida do planeta, está também o uso desenfreado da mão de obra escrava na indústria da moda, inclusive pela Shein.

Esta vulnerabilidade socioeconômica, faz com que as vítimas do trabalho escravo contemporâneo sejam os de baixa renda ou desempregados, muitas vezes com pouca escolaridade, que buscam uma saída das condições precárias em que vivem. Muitos deles estão em áreas rurais ou pequenas cidades.

Segundo a Fundação Walk Free, a pobreza e a falta de oportunidades desempenham importante papel no aumento da vulnerabilidade das pessoas à escravidão moderna. Outros fatores contribuintes além das desigualdades sociais são a xenofobia, o patriarcado e a discriminação de gênero.

A França aboliu a escravidão duas vezes, a primeira em 1794, logo após a Revolução Francesa e a declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Quando subiu ao poder, Napoleão Bonaparte restabeleceu a prática nas colônias francesas. A escravidão foi definitivamente abolida em 1848.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

Brasil

O Brasil foi o último país das Américas a abolir com a escravidão.

O Japão teve um sistema oficial de escravidão do período Yamato (3 d.C.), até o final do período Sengoku.

Evergrande

A esperada falência da Evergrande – empresa chinesa de construção civil que gerou pânico nos mercados em razão do excesso de dívidas – está perto de se concretizar. Sem demonstrar disposição para socorrer a companhia, o governo da China tem alertado as autoridades locais para se prepararem para uma possível tempestade.

R$1.581,00

Salário mínimo na China chega a aproximadamente R$1.581,00 em 2023. Catorze províncias e grandes cidades da China aumentaram o salário mínimo, ressaltando o aumento dos custos trabalhistas apesar da desaceleração da economia do país.

o Japão

O país mais antigo do mundo de acordo com os registros históricos é o Japão, que se tornou independente no ano 660 A.C. Não à toa é uma das nações mais tradicionais até os dias atuais.

Depois que o Brasil conquistou a sua independência, em 1822, o tráfico de africanos foi intensificado até a sua proibição definitiva, e, durante todo o período de existência desse negócio, o Brasil foi o país que mais recebeu africanos para a escravização no mundo.