Onde viviam os leprosos na Bíblia?

Perguntado por: ifogaca . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
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Spinalonga, a ilha grega onde leprosos eram abandonados para esperar a morte.

São Lázaro, o padroeiro dos leprosos.

A 53,5 km do Centro de Porto Alegre, hoje, os 1.253 hectares de área verde são um museu a céu aberto e em ruínas. Uma memória desbotada de outros tempos.

A 50 km de Porto Alegre (RS), cercada por mais de mil hectares de mata virgem, existe uma cidade fantasma. Construída durante o Estado Novo como parte de uma política de confinamento compulsório dos portadores de Mal de Hansen, a Colônia Itapuã foi inaugurada em 1940 e abrigou 1.454 doentes.

Acredita-se que a doença tenha surgido no Oriente e se espalhado pelo mundo por tribos nômades ou por navegadores, como os fenícios. Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, antigamente a enfermidade era associada ao pecado, à impureza, à desonra.

A doença pode apresentar principalmente 4 formas clínicas: indeterminada, borderline ou dimorfa, tuberculoide e virchowiana. Em termos terapêuticos, somente 2 tipos são considerados: paucibacilar (com poucos bacilos) e multibacilar (com muitos bacilos).

A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. Muitas pessoas conhecem a doença pelo nome de lepra e pode ser chamada ainda de doença de Hansen. Ela acomete principalmente a pele e nervos periféricos, podendo levar a sérias incapacidades físicas.

Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, a hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae.

De acordo com a Bíblia, Naamã foi um importante e respeitado general sírio que foi contagiado por lepra, uma doença terrível que se alastrava na região.

O texto nos dá conta de que os quatro leprosos não tinham mais nada a perder. Afirmaram: “Se entrarmos na cidade, há fome na cidade e morreremos. Se ficarmos sentados, morreremos. Vamos ao arraial dos siros, se nos deixarem viver, viveremos, se nos matarem, apenas morreremos” (v.

Curar um leproso era tão difícil como ressuscitar um morto. Os sacerdotes tinham a função de "declarar puro" um leproso que tivesse sarado, mas não tinham o poder de "torná-lo puro", isto é, de curá-lo. A cura de um leproso era uma obra exclusiva de Deus.

Também conhecidos como asilos e sanatórios, os leprosários eram grandes espaços onde ficavam as pessoas com a doença.

A “lepra”, mal de Lázaro ou, oficialmente, hanseníase, surgiu na Índia e na China. Hieróglifos egípcios de 1350 a.C. já se referiam à doença. Relatos bíblicos a tratam como maldição, castigo; no Novo Testamento, há descrições de cura da doença realizada por Jesus Cristo.

Durante a evolução da lepra não tratada, ou mesmo tratada, o sistema imunológico pode produzir reações inflamatórias. Essas reações podem causar febre e inflamação da pele, dos nervos periféricos e, com menor frequência, dos linfonodos, das articulações, dos testículos, dos rins, do fígado e dos olhos.

A Cura de um Leproso
No dia seguinte àquele memorável sábado, em Cafarnaum, nosso Senhor levantou-se “de manhã muito cedo” e procurou um lugar fora da cidade para ficar a sós.

Jesus foi a uma cidadezinha onde viu dez leprosos. Leprosos são pessoas doentes e sua doença faz com que tenham feridas horríveis por todo o corpo. Os médicos não conseguiam ajudar os leprosos. As pessoas tinham medo de chegar perto deles porque não queriam ficar doentes também.

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