Para que serve o cal no caixão?

Perguntado por: rsantana . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Depois foi substituído pelos próprios coveiros por cal- virgem, pois o cal acelera a decomposição e anula o odor do necrochurume que os corpos naturalmente provocam com o tempo e umidade da terra!

Acredita-se que o costume surgiu na Idade Média e era uma forma de garantir que a pessoa estava mesmo morta, antes de enterrá-la.

5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem. 4 semanas: Os tecidos moles começam a liquefazer e o rosto se torna irreconhecível.

São retiradas as roupas do corpo, depois inicia-se uma lavagem interna e depois externa. Para essa fase, utilizam-se produtos químicos específicos, como germicidas. O objetivo é eliminar as bactérias, que podem causar a aceleração da decomposição.

Inchaço. Com a morte, as bactérias que vivem nas vísceras fogem do controle e começam a se reproduzir e consumir o corpo. Um estudo de 2014 descobriu que leva 58 horas para elas se espalharem pelo corpo, indo até o fígado, baço, coração e cérebro. Disso derivam gases, que causam um inchaço no abdômen.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Por ser um produto alcalino, a cal também é bactericida e fungicida, combatendo bolor e mofos nos locais de uso. Esta característica aumenta a durabilidade e evita que se formem manchas e apodrecimento precoce nos revestimentos.

No Brasil Colonial, o vestuário da pessoa falecida possuía grande importância, tanto é que no testamento de pessoas de famílias rica era colocada a roupa que deveriam ser enterradas. À época, a crença era de que se o morto não se vestisse adequadamente sofreria consequências.

Neste estágio, por conta das bactérias que vivem no intestino do morto, o cadáver passa a inchar, ficar esverdeado e a apresentar um forte odor. Acontece que esses microrganismos começam a digerir as proteínas ali presentes e passam eliminar gases, gerando esse resultado.

Homem não era enterrado com os pés calçados, pois Jesus sempre andou descalço. Se aparecesse na porta do céu de sapatos, estaria querendo ser melhor que o filho de Deus, e o castigo para tal ofensa era dos mais graduados.

Pelo Feng Shui só há uma situação negativa em ter roupas e sapatos de pessoas falecidas: quando eles estão parados e sem uso. Neste caso temos um ambiente com energia estagnada ou parada. Agora, se as roupas e sapatos forem usados, maravilha.

Este ritual ancestral tem como objetivo permitir que as pessoas possam estar com aqueles que amam, mesmo que já tenham partido. Para além de ficarem com os cadáveres durante umas horas, ainda trocam as roupas dos mesmos e tiram fotografias de família.

Geralmente, quando uma pessoa morre, a família fica responsável por escolher a roupa para sepultamento do falecido. As vestimentas no geral podem parecer uma coisa banal e simples, mas culturalmente elas possuem um grande na história da sociedade.

Os cadáveres são frescos, mas os alimentos ingeri- dos horas antes de morrer, nem tanto. Assim, quando aberto o abdômen dos cadáveres, por vezes o odor se assemelha ao de dejetos fecais; outras vezes, quando coletado o material do es- tômago, um forte cheiro similar ao de vômito era exalado.

Quando o caixão é aberto, depois de muito tempo, está tudo misturado no meio do barro: a madeira, as roupas, os ossos. A gente cata os ossos que sobraram e coloca dentro de um saco, mostra pra família e, depois, enterra de novo. O saco fica em cima do caixão do defunto novo.

A alma tem três aspectos ou níveis, chamados Nefesh, Ruach e Neshamá. Na hora da morte os dois níveis mais elevados deixam o corpo. O mais baixo, Nefesh, passa por um processo de até 11 meses para se desprender do corpo.

No embalsamamento, como vimos, um corpo pode ser preservado por semanas, enquanto que na tanatopraxia esse período é de, no máximo, 48 horas.

O corpo só é encaminhado para exame necroscópico (erroneamente conhecido como autópsia) quando é vítima de morte violenta. Por isso, é submetido a uma série de exames visando determinar, com a máxima exatidão, as circunstâncias em que se deu a morte.

Os espíritas, por exemplo, pedem que se aguarde pelo menos 72 horas para realizar uma cremação. De acordo com eles, esse é o tempo necessário para que a alma se desvincule do corpo. Para os judeus, o corpo não pode ser destruído, pois a alma se separaria dele lentamente durante a decomposição.

O estudo sobre a audição no momento da morte foi realizado por pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC). Na pesquisa foi constatado que a audição é o último sentido a se desligar no momento da morte.