Pode dar infarto por estresse?

Perguntado por: eazambuja . Última atualização: 25 de abril de 2023
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É infarto ou crise de estresse? Embora sejam minoritários, cerca de 15% dos casos de infarto são causados por uma situação de estresse repentino e muito forte, desencadeado pelo fechamento das artérias coronarianas.

Uma das principais diferenças com relação à dor no peito é que no infarto ela irradia e na crise de ansiedade, não. Em casos de crise de ansiedade, é indicado uma consulta com um médico psiquiatra.

Para reduzir o risco de infarto gerado por episódios constantes de estresse, o cardiologista diz que é essencial incluir alguma atividade física no dia a dia. “Isso porque, além de reduzir o estresse ao se exercitar, o músculo cardíaco se fortalece e produz novas redes de circulação do sangue”.

Sensação de tristeza constante, falta de vontade de realizar as atividades, pouco apetite e fraqueza são alguns dos sintomas. Quem vive estressado e tem crises constantes pode não se dar o devido valor, assumindo pensamentos de que não é capaz e, por fim, desenvolver um quadro depressivo.

Pessoas que passam por situações de irritação e se submetem a atividades físicas exageradas têm um risco dobrado de sofrerem um infarto na hora seguinte, de acordo com um estudo internacional publicado na revista "Circulation".

O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.

O transtorno de ansiedade libera hormônios de estresse na circulação que podem causar elevação da pressão arterial, taquicardia (batimentos acelerados) e alteração das plaquetas (um dos componentes do sangue) predispondo à formação de coágulos”, avisa Diego.

Geralmente, não há alterações na respiração, exceto nos casos em que o ataque provoca uma crise de ansiedade. Indivíduos que já sofreram um ataque cardíaco descrevem a dor como opressiva, ou seja, uma sensação de aperto ou pressão no peito.

Sendo assim, não há um exame que diagnostique o infarto, mas sim as lesões sofridas no tecido cardiovascular. O principal exame solicitado pelo cardiologista é o indicador da Troponina T e I, que dirá se há alguma lesão no músculo cardíaco.

Quando está está pressão está acima acima de 140 x 90 ou 14 x 9 milímetros de mercúrio (mmHg), o individuo é considerado hipertenso, podem provocar lesões em órgãos alvos como o coração, as artérias, os rins, o cérebro e os olhos.

O infarto em jovens pode ocorrer por conta de alterações genéticas ou congênitas, mas não de forma hereditária. Por esse motivo, é importante que o paciente realize exames de mapeamento genético para investigar possíveis indicações para condições como o infarto e passe a ter hábitos saudáveis.

Alguns ataques cardíacos ocorrem de repente, mas muitas pessoas apresentam sinais e sintomas de alerta com horas, dias ou semanas antes do evento. O primeiro aviso pode ser dor ou pressão recorrente no peito (angina) que é desencadeada por um esforço e aliviada quando a pessoa fica em repouso.

Algumas dicas são: Tente manter o controle da respiração, soprando o ar vagarosamente por 5 vezes. Beba um copo de água gelada ou coloque uma compressa de gelo na cabeça. Fique em pé e dobre o tronco em direção às pernas, controlando a respiração.

Principais Sintomas Emocionais:

  1. Instabilidade do humor.
  2. Irritabilidade.
  3. Agitação, incapacidade de relaxar.
  4. Sentindo-se sobrecarregado.
  5. Sentimento de solidão e isolamento.
  6. Depressão ou infelicidade geral.