Por que a partir de 1970 o Brasil deixa de ser um país agrário e rural e passa a ser urbano e industrial?

Perguntado por: adinis . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
4.9 / 5 8 votos

A urbanização na região Sul foi lenta até a década de 1970, em razão de suas características econômicas serem baseadas no predomínio da propriedade familiar e da policultura. Isso fez com que um número reduzido de trabalhadores rurais migrasse para as áreas urbanas, tornando lento o processo de urbanização local.

A passagem da economia agrário-exportadora para a economia urbano-industrial no Brasil (1888-1950) foi marcado pela dinâmica entre o racismo pós-abolição e o desenvolvimento do trabalho assalariado, em que trabalhadores negros foram restringidos do trabalho formal industrial.

Êxodo rural é o processo de migração de pessoas do campo para a cidade. Muitas causas podem ser associadas a ele, como a modernização da produção agrícola, a concentração fundiária, a busca por melhores condições de vida e melhores empregos, entre outros fatores.

O que dificulta o programa de reforma agrária é que não adianta apenas dividir terras é preciso infra-estrutura, créditos e facilidades para pagamentos de débitos, comercialização, etc., além da necessidade de recursos para modernização dos meios de produção rural para o aumento da produtividade para assim poder ...

Líderes do MST em um dos assentamentos afirma que a falta de vocação agrícola é uma das causas fundamentais para o abandono de terras. No assentamento Fortaleza, das 63 famílias assentadas em 2000, restam apenas 18, e todos os outros lotes foram abandonados ou vendidos, segundo o jornal.

Em grande parte, o atraso da indústria nacional foi provocado por fatores, como a longa crise econômica e a falta de incentivos ao setor, em contraponto ao apoio a outros segmentos, como o agronegócio.

O processo de urbanização nos países subdesenvolvidos ocorreram mais recentemente e de forma muito mais acelerada em relação aos países desenvolvidos. Por esse motivo, surgiram uma gama de problemas sociais, tais como criminalidade, uso de drogas, poluição, doenças e falta de moradia.

Sobre a urbanização brasileira, é correto afirmar que: o crescimento acelerado da urbanização no Brasil não está relacionado com o crescimento da violência nas cidades nas últimas décadas. a urbanização ocorre quando o crescimento da população urbana é maior que o crescimento da população rural.

A industrialização no Brasil ocorreu de forma tardia por meio da política de substituição das importações no contexto de ocorrência da Primeira Guerra Mundial. Os capitais oriundos de cultivos agrícolas, com destaque para o café, foram primordiais para o desenvolvimento da indústria brasileira.

Por ter o solo fértil em Grande parte do seu território o Brasil ganha destaque na agricultura, e por isso é o terceiro maior país exportador de produtos agrícolas. A cana-de-açúcar,café, carne bovina, carne de frango e suína estão entre os principais produtos de exportação do Brasil.

Esse modelo se baseia na venda de produtos do setor primário (agricultura, pecuária, extrativismo) para o mercado externo. Sendo assim o primeiro produto que foi cultivado em grande escala no país, visando a exportação, foi a cana de açúcar.

Esse processo de migração ocorre devido a busca de qualidade de vida melhor nas áreas urbanas, por maior oferta de empregos, acesso aos serviços de saúde, serviços de educação, acesso a saneamento básico, entre outros fatores que influenciam no abandono da população das áreas rurais e se destinam a chegar nas áreas ...

Desvantagens de viver no campo

  1. Mobilidade urbana. A falta de planejamento urbano pode ser um problema em áreas rurais. ...
  2. Comércio. Por conta da população reduzida, resultando em uma demanda menor de serviços, comércio e entretenimento, as opções costumam ser mais restritas. ...
  3. Acesso à saúde. ...
  4. Mercado de trabalho.

Quais são os principais perigos de morar em uma cidade movimentada

  • Violência. ...
  • Trânsito. ...
  • Poluição. ...
  • Alto custo de vida. ...
  • Necessidade de investimento em segurança. ...
  • Tumulto. ...
  • Estresse. ...
  • Menor qualidade de vida.

Caso seja concretizada, a reforma agrária contribuiria para a redução da miséria, do desemprego do campo, da migração campo-cidade e das desigualdades sociais.

Reforma agrária é a revisão e redistribuição das terras de um país visando à maior democratização do acesso à terra e ao reconhecimento do valor social da terra. Reforma agrária é o termo utilizado para designar a redistribuição fundiária (agrária ou de terras) em um Estado.

A questão agrária no Brasil é bastante complexa, pois esta relacionada com a concentração fundiária, a desigualdade e a pobreza no meio rural. A atual conjuntura do campo brasileiro é resultado de um processo histórico que culminou no campo desigual.

O principal argumento em defesa da execução da reforma agrária no Brasil é a existência de uma elevada concentração fundiária, construída a partir de constituições históricas.

A existência de latifúndios acarreta em grande desigualdade social e em parte da população com fome. A reforma objetiva fazer uma redistribuição de caráter socialmente justo das terras, contemplando, assim, agricultores e pecuaristas familiares.

O primeiro Plano Nacional de Reforma Agrária do Brasil foi lançado no dia 4 de novembro de 1966, no entanto, nunca foi posto em prática. O INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) foi criado em 1970, através do decreto n° 1.110 e tinha a responsabilidade de lidar com as questões fundiárias do Brasil.

Principais aspectos negativos:
- Aumentou o êxodo rural, criando uma alta concentração populacional nas grandes cidades. Esse fato gerou problemas sociais (falta de moradia, aumento da violência, etc.); - Aumentou o nível de poluição do ar gerado pelas indústrias.