Por que a teoria reformista ou marxista rejeitou a Teoria Malthusiana?

Perguntado por: umuniz . Última atualização: 28 de fevereiro de 2023
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Ele foi desenvolvida contrapondo a Teoria Malthusiana. Ou seja, enquanto a Teoria Neomalthusiana estabelece a miséria como a principal causa do crescimento populacional, a reformista acredita que a pobreza é uma consequência e não a causadora da pobreza.

A Teoria Neomalthusiana teve forte embasamento na Teoria Malthusiana, uma vez que ambas viam o crescimento populacional como a principal causa da pobreza. Já a Teoria Reformista tem como premissa a ideia de que a pobreza é a principal causa do crescimento da população.

Suas previsões não se concretizaram porque ele não previu as enormes transformações que ocorreriam posteriormente, no processo produtivo dos alimentos e no ritmo de crescimento da população: a produção de alimentos cresceu a um ritmo muito maior que a população, quase invertendo a equação geométrica x aritmética de ...

Teoria Reformista (ou Marxista)
Essa teoria tem como principal argumento que a causa da fome e da pobreza é a má distribuição de renda.

Teoria Reformista
Ela defende que é preciso enfrentar os problemas sociais e econômicos para que exista o controle espontâneo de natalidade. O número de filhos cai à medida que as famílias são atendidas com serviços de melhor qualidade e elevam o padrão de vida.

O antagonismo entre a teoria neomalthusiana e reformista
O neomalthusianismo prega a intervenção do Estado no crescimento populacional para a diminuição da miséria. Já a teoria reformista propõe que a exploração dos mais pobres é a fonte das desigualdades sociais.

É possível afirmar, à guisa de conclusão, que as teorias da população de Malthus e Marx são diametralmente opostas. Na primeira, idealista, a dinâmica da população é determinada subjetivamente sendo seus determinantes de caráter individual e principalmente moral.

A teoria reformista é a principal teoria crítica ao malthusianismo, e defende que o crescimento populacional é consequência do subdesenvolvimento e da pobreza, e não suas causas. As soluções propostas se encontram no campo das políticas públicas para a garantia de melhorias socioeconômicas.

Contudo, a grande crítica a essa teoria é que, segundo estudiosos da época, ela foi pensada em uma sociedade ainda rural. Sendo assim, o problema do descompasso entre crescimentos de pessoas e de alimentos foi “suavizado” com os avanços das Revoluções Industriais.

A teoria malthusiana diz que a população cresce em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos cresce em progressão aritmética, havendo um descompasso entre elas. A teoria malthusiana versa sobre o crescimento populacional acelerado e a produção de alimentos desproporcional.

A Teoria Populacional Reformista, ao contrário da Neomalthusiana, afirma que a superpopulação é consequência(e não causa) do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde há melhor qualidade de vida principalmente no contexto econômico sendo assim as famílias não se preocupam demasiadamente em gerar filhos.

Malthus propôs três medidas para fazer o controle populacional:

  • Adiamento dos casamentos;
  • Observância da castidade antes do matrimônio;
  • Ter uma quantidade de filhos de acordo com as condições materiais.

Isto porque, dizia Malthus, os recursos alimentares iriam crescer mais lentamente, e não seriam suficientes para alimentar essa população. Felizmente esse cenário não se verificou. Embora a população tivesse crescido de forma continuada, os recursos disponíveis foram suficientes para a alimentar.

Afinal o erro de Malthus foi o de não ter previsto que os recursos à disposição da Humanidade iriam crescer também de maneira exponencial, nos 180 anos que se seguiram. Para os neomalthusianos, o desenvolvimento da qualidade de vida e da economia de um país ou região perpassa necessariamente pelo controle da população.

Para os reformistas a solução para a redução da população está na melhoria da qualidade de vida, uma vez que a diminuição do crescimento populacional é visto nos países mais desenvolvidos como algo natural, havendo uma redução das taxas de natalidade nesses países através de sua alta economia e o acesso à educação e ...

O marxismo, na sua forma pura, defende que deve haver uma revolução pela qual a classe operária toma para si os meios de produção e o governo, suprimindo a burguesia e os seus meios de hegemonia e manutenção do poder, que constituem os conjuntos chamados infraestrutura e superestrutura.

A principal crítica feita ao marxismo na atualidade alega que este possui caráter simplista, seja na organização da sociedade em classes (capitalista e proletariado), seja nas diversas interpretações que Marx faz da interrelação direta entre os fatores sociais de consciência (como cultura, religião e política) e os da ...