Por que Bruno e Dom morreram?

Perguntado por: lfrutuoso . Última atualização: 4 de maio de 2023
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O encontro tinha o objetivo de barrar o avanço da prática criminosa na terra indígena. No áudio, Bruno denunciou pescadores do Vale do Javari que estavam atirando contra equipes de fiscalização na região. "São esses caras que estão atirando na equipe, esses caras que atiraram na base.

Entre sexta-feira (17) e sábado (18), foram identificados que os corpos pertenciam, de fato, a Bruno e Dom. Segundo a nota da PF, os dois foram baleados. Bruno levou dois tiros na cabeça e um no peito; Dom levou um tiro no peito. “O exame médico-legal, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte do Sr.

5 de junho

Bruno Pereira e Dom Phillips foram mortos em 5 de junho do ano passado, quando viajavam para entrevistar líderes indígenas e ribeirinhos em comunidades próximas ao Vale do Javari.

Foi lá, no Vale do Javari, que Bruno e Dom foram assassinados no dia 5 de junho de 2022. Segundo peritos da Polícia Federal (PF), Bruno levou três tiros de espingarda – dois no tórax e um na cabeça – e Dom, um – no tórax.

O crime aconteceu em junho de 2022. Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram durante uma expedição nas proximidades da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas. Os restos mortais foram encontrados 10 dias depois. Segundo o laudo de peritos da Policia Federal, Bruno foi atingido por três disparos.

Bruno e Dom foram mortos a tiros na manhã do dia 5 de junho de 2022, ao voltarem de uma expedição pelo Vale do Javari, no Amazonas, e tiveram os corpos queimados e enterrados.

O jornalista Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira foram assassinados em uma emboscada quando navegavam no rio Itacoaí, no Vale do Javari, Amazonas. Prestes a completar 1 ano das mortes, mais de 50 jornalistas de 10 países uniram esforços para continuar o trabalho dos dois.

Pereira e Phillips foram mortos a tiros e tiveram os corpos queimados e enterrados durante uma expedição em uma região que é palco de conflitos típicos da Amazônia: tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo.

Às margens do rio Itacoaí, entre as comunidades de São Rafael e São Gabriel da Cachoeira, no município de Atalaia do Norte, uma cruz será fincada onde Bruno e Dom foram alvejados com disparos de uma arma de caça. Os corpos depois seriam esquartejados e queimados, e localizados após onze dias de buscas.

Dom fez várias viagens à Amazônia para relatar a crise ambiental em curso na floresta e os impactos dela para os povos indígenas. Em 2019, ganhou projeção nacional ao questionar o presidente Jair Bolsonaro sobre a preservação do bioma em uma coletiva.

Dominic Mark Phillips (Bebington, 23 de julho de 1964 – Atalaia do Norte, 5 de junho de 2022) foi um jornalista britânico. Trabalhou para os jornais Washington Post, The New York Times e Financial Times.

A TI Vale do Javari, assim, se torna uma área com um complexo único de sociedades e culturas, cada qual com sua interpretação de mundo, sua história, sua visão política, seu conjunto de relações, interesses e projetos de futuro, suas práticas de manejo e ocupação do espaço, seu modo de ser e interagir com a sociedade ...

Bruno nasceu no Recife e tinha dois irmãos. Ele era filho de um casal de paraibanos que veio morar na capital pernambucana. Foi aluno do antigo colégio Contato, onde se formou no ensino médio em 1998, na unidade do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

O indigenista Bruno Pereira comandava uma série de apreensões de carregamentos de peixes capturados de áreas indígenas e, segundo a Polícia Federal, esta seria a motivação do crime. Ainda segundo as investigações, o jornalista Dom Phillips foi morto porque acompanhava o indigenista.

Pereira foi baleado três vezes, uma na cabeça e duas no tórax, e Phillips uma vez, no peito. Em nota, a PF afirmou que a morte do indigenista foi causada por “traumatismo toracoabdominal e craniano” e que os disparos, “com munição típica de caça”, atingiram o “tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro)”.

Bruno Pereira era um indigenista da Fundação Nacional do Índio (Funai) e Dom Phillips era um jornalista inglês que trabalhava com questões ambientais no Brasil há mais de 15 anos. Atualmente, ele era correspondente de um jornal de seu país, o The Guardian.

A Polícia Federal (PF) anunciou nesta segunda-feira (23) que o traficante Rubens Villar, conhecido como “Colômbia”, foi o mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips.

A Polícia Federal (PF) confirmou nesta sexta-feira (17) que parte dos "remanescentes" humanos encontrados no Vale do Javari pertence ao jornalista britânico Dom Phillips.

Cemitério Parque da Colina

O corpo do jornalista inglês Dom Phillips, assassinado no Vale do Javari, no Amazonas, foi levado para cremação na tarde deste domingo (26) no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A despedida foi reservada às pessoas mais próximas.

A Univaja é composta pelas nove organizações de base dos povos indígenas que vivem no território: Mayoruna/Matsés, Kanamary, Marubo, Korubo, Matis, Kulina e Tsohom Diapá. Também vivem ali povos isolados.

Demarcada em 2001, abriga em seu interior cerca de 6.300 pessoas, segundo dados do Dsei Vale do Javari de 2020, distribuídas por 48 aldeias das etnias Kanamari, Kulina, Pano, Matis, Matsés, Korubo, Tsohom Djapá e Marubo, além de 16 povos isolados, que correspondem a cerca de 30% dos indígenas isolados do Brasil.