Por que os brasileiros não podem ver a Via Láctea?

Perguntado por: acustodio . Última atualização: 26 de abril de 2023
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A poluição luminosa das grandes cidades é tão grande que mais da metade da população brasileira não enxerga o centro de nossa galáxia. Em alguns lugares, há tanta luz que é como se não anoitecesse. Na cidade de São Paulo, nunca anoitece.

b) A manchete menciona que dois terços dos brasileiros não podem enxergar a Via Láctea à noite. Isso acontece por causa da chamada poluição luminosa.

Ela abriga diversos sistemas de estrelas, dentre os quais está o Sistema Solar. Via Láctea é uma das galáxias que formam o Universo.

Existem galáxias espirais, galáxias anãs, entre outros tipos variados. Além das diferentes classificações e tamanhos, elas têm algo em comum: as galáxias não existem sozinhas no universo.

De acordo com Victor, quanto mais longe da poluição luminosa das cidades, mais fácil é observar os astros do céu. No Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, por exemplo, é possível identificar o facho da Via Láctea a olho nu como uma região com aglomerado de estrelas.

No centro da Via Láctea há um bojo cheio de estrelas antigas e poeira. Mas, escondido no ponto central dessa região, está um objeto massivo, denso e invisível. A Via Láctea é uma galáxia formada principalmente por um disco de braços espirais e uma região central muito densa e amarelada chamada "bojo".

100 mil anos

Se tentássemos atravessar a Via Láctea na velocidade da luz, levaríamos 100 mil anos para completar o trajeto.

galáxia de Andrômeda

A galáxia de Andrômeda
Também conhecida como M31, objeto 31 do catálogo do astrônomo francês Charles Messier, Andrômeda possui uma aparência bem uniforme quando observada a olho nu.

Galáxia de Andrômeda

Daqui a cerca de quatro bilhões de anos a nossa galáxia, Via Láctea, entrará em um processo de fusão com a Galáxia de Andrômeda, que atualmente está a 2,5 milhões de anos-luz de distância.

Uma pesquisa feita por astrônomos do Instituto de Astrofísica de Paris mostra que, em média, cada estrela da Via Láctea é orbitada por 1,6 planetas. Em outras palavras – existem cerca de 160 bilhões de planetas alienígenas (que ficam fora do Sistema Solar) em nossa galáxia.

As galáxias possuem em média centenas de bilhões de estrelas. E as estimativas também apontam para centenas de bilhões de galáxias no Universo. Isto resultaria na existência de mais de 10 sextilhões de estrelas.

Galáxia de Andrômeda

Andrômeda, abreviação de "Galáxia de Andrômeda", recebe este nome a partir da área do céu em que aparece, a constelação de Andrômeda. É a mais próxima grande galáxia da Via Láctea.

O disco galáctico possui cerca de 185 mil anos-luz de diâmetro e 2 mil de espessura. Nosso Sistema Solar não se encontra no centro da galáxia, mas em um dos seus braços; o centro, ou bojo galáctico, encontra-se na direção da constelação de Sagitário.

Ora, se hoje o Universo se expande, é por que em algum momento ele deve ter tido densidade infinita e volume desprezível. A crença de que ele é infinito deve ter surgido de seu tamanho atual: 1 setilhão de Km e aproximadamente 15 bilhões de anos de existência.

Levando tudo isso em conta, somando os esforços dos diferentes projetos e as possíveis duplicatas, podemos supor que temos um catálogo de alguns bilhões de galáxias catalogadas. Um número muito distante do total de talvez mais de um trilhão.

Chamamos a essa faixa Via Láctea devido à sua aparência, que lembrava aos povos antigos um caminho esbranquiçado como leite.

Algumas delas são Caraíva (BA), Atibaia (SP), Paranaguá (PR), Novo Hamburgo (RS) e Itajubá (MG).

Caraíva é apontada como a cidade com o céu mais estrelado do Brasil. Localizada a 755 km de Salvador e a duas horas de Porto Seguro, é o típico destino para quem quer escapar do movimento e relaxar sentindo o clima acolhedor.

Serra da Mantiqueira, Minas Gerais
Lá, fica o maior telescópio do Brasil e uma visão excepcional do céu.