Por que os mortos são enterrados a sete palmos do chão?

Perguntado por: ocosta . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las nem contaminar mais gente . No Brasil, a medida varia entre 1,30 m e 1,60 m, dependendo do Estado ou da Cidade .

Quando a peste bubônica tomou conta da Inglaterra em meados do século 17, as autoridades sanitárias estabeleceram que os corpos precisavam ser enterrados, no mínimo, a seis pés de profundidade — o equivalente a sete palmos abaixo da terra, algo que gira em torno de um metro e oitenta centímetros.

A regra de enterrar as vítimas há 6 pés de profundidade ou sete palmos, algo em torno de 1,80 metros, também foi estabelecida também valia para que os animais, e principalmente os cachorros, não conseguissem alcançar os corpos e acabar disseminando a doença.

1. O que acontece com o sangue quando a pessoa morre? Como não há mais circulação, o sangue vai se deslocando para as áreas do corpo mais próximas ao chão, criando manchas roxas chamadas de livor mortis (manchas de hipóstase).

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

Um jazigo familiar mais simples, de três gavetas, por exemplo, pode ter direito a até 12 exumações, enquanto um jazigo maior com até 8 gavetas pode ter direito a até 32 exumações.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que o tempo máximo para que uma pessoa seja enterrada, sem aplicar técnicas de conservação, seja de 24 horas. O tempo de duração de um velório é geralmente uma decisão da família, que pode optar por apenas algumas horas ou vários dias.

Quando uma pessoa morre sem identificação num crime, o corpo é encaminhado para a Polícia Técnico-Científica (Politec) do Amapá e passa ser classificado como indigente. Mesmo com essa atribuição, o local recebe também corpos de mortos por causas naturais.

O palmo é a medida da distância da ponta do dedo polegar com a ponta do dedo o mínimo; o dedo é a medida da largura de um dedo, lembrando que sobre a vara são dispostos os dedos indica- dor, médio, anular e mínimo; a chave é a medida da distância da ponta do dedo polegar com a ponta do dedo indicador.

Três palmos, um côvado. Uma vara somava cinco palmos. Duas varas ou dez palmos formavam uma braça. Duas mil e quinhentas braças compunham uma légua.

1. Medida que equivale a 8 polegadas ou 22 centímetros. 2. Medida, tomada com a mão aberta, que vai da extremidade do dedo polegar à ponta do dedo mínimo.

Destaque que 100 cm equivale a 1 metro. E, conclua que neste caso cada 5 palmos teremos 1 metro.

Sem atividade no tronco cerebral, a vida humana podia ser considerada extinta. Mesmo na ausência de um tronco cerebral em funcionamento, o coração continua a repetir suas sístoles e diástoles, garantindo acesso de oxigênio ao resto do organismo para as atividades inerentes à vida vegetativa.

Quando o corpo é preparado para o velório, costuma-se preencher os orifícios naturais da pessoa com algodão, o que é chamado de tamponagem ou tamponamento. Esse procedimento é realizado para que gases, secreções e sangue não sejam liberados.

7 - Expulsa-se urina
O cérebro, responsável por controlar essa necessidade está sempre ligado aos órgãos responsáveis por armazenar e eliminar a urina. Quando ele para de funcionar, essa ligação é interrompida, fazendo também com que os músculos relaxem e a pessoa elimine urina, mesmo depois de morta.

À temperatura ambiente começa geralmente de 12 a 24h após a morte. É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) com um forte e desagradável odor.

Diz a lenda que chove nesse dia porque toda a tristeza das pessoas que perderam um ente querido sobe ao céu e desce em forma de chuva para lavar toda a mágoa de quem ficou.

O primeiro passo é a desinfecção do corpo. Assim que ele chegar na funerária, receberá a aplicação de um potente desinfetante. Enquanto o produto está sendo inserido, o corpo deve ser massageado para facilitar a drenagem dos líquidos, facilitando também a soltura da musculatura.

Exumar é retirar os despojos mortais (ossos) da sepultura e reacomodá-los em uma urna menor ou cremá-los. A urna de exumação pode ser devolvida ao próprio túmulo onde os despojos foram sepultados (em caso de concessão), ou colocada em ossuários individuais ou comunitários.

Como o próprio nome já diz, enterrar significa colocar o corpo em uma cova, sem necessitar de caixão ou rituais como velório. Essa prática era comum no passado, nos dias atuais, o enterro só é permitido se feito dentro de um cemitério utilizando caixão ou urna funerária.