Por que temos tanto medo da rejeição?

Perguntado por: avilela . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Assim, pode surgir o medo de ser rejeitado caso as expectativas de terceiros não sejam correspondidas. Esse medo também pode ser um sintoma de uma condição de saúde mental, como a depressão, o transtorno generalizado de ansiedade, o transtorno obsessivo-compulsivo ou algum transtorno de personalidade.

Consequências. A pessoa que passa por algum tempo sofrendo com sentimento de rejeição pode em algum momento associar outros sentimentos como por exemplo, abandono, fracasso, privação emocional, indesejabilidade social, busca de aprovação, pessimismo, etc.

Pessoas que sofrem de baixa autoestima e total falta de confiança vivem sentimento de rejeição, sendo que muitas vezes ela nem é real. Neste caso adotar atitudes positivas e mudar hábitos nocivos são muito importantes. Buscar terapia é fundamental, também.

O complexo de rejeição é a percepção de que as pessoas não têm interesse naquilo que você tem a oferecer. Ou seja, há o contínuo sentimento de abandono em relação ao demais. Tal sentimento de rejeição é frequente no caso do complexo e pode trazer uma série de prejuízos à saúde.

A ferida da rejeição pode ser curada prestando uma atenção especial à autoestima, começando a se valorizar e a reconhecer por si mesmo, sem precisar da aprovação dos demais. Para isso: Um passo fundamental é aceitar a ferida como parte de si mesmo para poder liberar todos os sentimentos presos a ela.

Muitas pessoas confundem rejeição com abandono. Para saber qual a ferida que foi ativada, devemos estar atentos à nossa reação e à pessoa com quem vivemos o problema. Se é alguém do mesmo sexo que nós, a ferida ativada é sempre a da rejeição; se a pessoa é do sexo oposto, a ferida é do abandono.

Chame a pessoa para conversar. O diálogo é fundamental para que se consiga entender os sentimentos um do outro. Faça o possível para manter uma boa relação com a sua família. Porém, caso o sentimento de rejeição já esteja instaurado, busque desvencilhar-se.

Isso porque foi encontrado um padrão de ativação do sistema da dor em situações de exclusão social. Uma característica essencial de todos nós é nos sentirmos bem quando somos queridos e aceitos, e nos sentirmos mal quando somos excluídos ou rejeitados por uma pessoa ou grupo importante para nós.

A exclusão pode fazer com que você se sinta triste e se menospreze. A conversa interior positiva pode ajudá-lo a lutar contra esses sentimentos negativos e se sentir melhor após ter sido rejeitado. Depois de ser excluído, tire algum tempo para se olhar no espelho e diga algo motivacional a si mesmo.

Pessoas com sentimento de rejeição não se sentem bem a respeito de si mesmas e permitem que a opinião dos outros ou a maneira como os outros a tratam determine o seu valor. Não expõem suas necessidades reais por medo de serem rejeitadas novamente ou por quererem que o outro perceba por si mesmo as suas necessidades.

Grande parte dos adultos com traumas passaram pela rejeição na infância. Um artigo publicado na revista científica “Estudos e Pesquisas em Psicologia”, indicou que as pessoas que se sentem excluídas e indesejadas apresentam um risco maior para delinquência, abuso de substâncias e depressão.

O homem rejeitado tende a se tornar agressivo quando ocorre uma rejeição. Trata-se de um mecanismo de defesa frente a uma situação nada agradável que resultou no término de um casamento ou namoro. A agressividade é revelada frente a novos momentos que exigem contrapontos, uma disputa de egos, para mostrar autoridade.

Isso significa que, se em algum momento você sentiu ou interpretou que não era amado, pode acabar carregando a crença de que não merece receber amor. Essa é uma situação que costuma ocorrer em casos de gravidez não planejada, tentativas de aborto ou abandono materno.

Portanto, ao pensarmos na rejeição como Freud nos conceitua, "não querer saber nada no sentido do recalque", pensamos, novamente, no sujeito modalizado por um /QUERER - NÃO- SABER/, e seu efeito é a descrença na diferença anatômica entre os sexos.

Este sentimento doloroso faz parte de um processo interno para tentarmos entender as nossas limitações e a do outro. Em um primeiro momento, diante de uma rejeição, a tendência pode ser de carregar nas tintas e ver tudo escuro, sem futuro, mas, se tivermos paciência, podemos aprender com a situação.

Como vencer o medo?

  1. Entenda seu medo. O primeiro passo é entender o que é esse medo que você está sentindo, afinal, você não pode enfrentar algo que você desconhece. ...
  2. Não evite o medo. ...
  3. Converse sobre o seu medo com amigos. ...
  4. Faça terapia.

A disforia sensível à rejeição é uma condição em que a pessoa sente muita dor emocional por causa do medo extremo da rejeição. Seja a rejeição possível ou apenas imaginária. Ou seja, a pessoa se sente sempre ansiosa em relações sociais por causa do medo de ser rejeitada e desvalorizada.

Isso acarreta consequências emocionais. Podemos nos tornar adultos com a autoestima desequilibrada, não sentir que merecemos o amor, o que vai acarretar grandes dificuldades em relacionamentos afetivos.

As feridas emocionais são ferimentos resultados de situações de conflitos e mágoas que acabam marcando nossa vida profundamente. Também podemos chamar as feridas emocionais de dores psíquicas, ocasionadas por vivências dolorosas que impactam quem somos, nossa personalidade e nosso jeito de agir.

'Disforia Sensível à Rejeição' é um termo que tem sido usado com frequência na comunidade neurodivergente para descrever um padrão de reações intensas a qualquer atitude de outra pessoa que possa ser interpretada como rejeição ou crítica, mesmo quando a intenção passa bem longe disso.