Porque a festa junina é uma festa pagã?

Perguntado por: ozanette . Última atualização: 29 de maio de 2023
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A origem da festa junina é pagã, ou seja, é contrária à doutrina cristã, porque as festas que deram origem às festas juninas homenageavam os deuses da natureza e da fertilidade e pediam fartura nas safras, pois era nessa altura que começava o período da colheita de cereais.

O que é Festa pagã:
Por extensão, festa imoral, mundana, a qual contraria os preceitos cristãos, promove bebidas alcoólicas, fumos, sexos, nudezes, palavrões, idolatrias, satisfaz os desejos carnais e outras coisas. O plural de FESTA PAGÃ é FESTAS PAGÃS.

Origem pagã das festividades juninas
Comemorada em todo o Brasil, essas festividades têm influências diversas. Sua origem é pagã, ou seja, no início não tinham relação com o cristianismo. Antes da Idade Média, povos camponeses europeus se juntavam em determinado período do ano para celebrar a colheita e pedir proteção.

São João é João Batista, o homem que, de acordo com a Bíblia, batizou Jesus Cristo. Ambos teriam sido parentes, já que suas mães, Maria (de Jesus) e Isabel (de João Batista) seriam primas. João Batista era só seis meses mais velho do que Jesus, mas pavimentou o caminho pelo qual percorreria a grande figura católica.

João é um grande homem de Deus, e a gente não comemora. Por isso tiram a cabeça dele e falam isso”, diz. Os três livros bíblicos que citam a decapitação de João (de Mateus, Marcos e Lucas), no entanto, não têm essa menção.

As festas juninas, como o próprio nome indica, são comemoradas no mês de junho e têm uma relação direta com o catolicismo popular, que foi herdado pelo Brasil da tradição portuguesa. Cada dia de comemoração das festas juninas está relacionado com um santo católico.

Festa pagã é um termo oriundo do cristianismo para definir os seguidores de outras religiões, pois não eram batizados, já que seguir outra crença religiosa se distância de Cristo e o santo batismo o aproxima fortemente.

Embora a origem das festas juninas seja nas celebrações pagãs dos povos da Antiguidade, que costumavam celebrar a chegada do verão (que no hemisfério norte acontece nessa época) e pedir fartura nas colheitas, elas ganharam conotação religiosa pela Igreja Católica, que associou os festejos da época aos três santos ...

As festas juninas no Brasil, herdadas de Portugal e Espanha no século XVI, nasceram nos campos, num contexto agrícola. São celebrações da colheita e da fartura de alimentos feitas por comunidades que vivem da subsistência — plantam tudo o que consomem: milho, feijão, abóbora, mandioca.

Cada santo tem uma fogueira, sendo a quadrada de santo Antonio, a redonda de São João e a triangular de São Pedro.

Quando introduzida no Brasil, a festa era conhecida como festa joanina, em referência a São João, mas, ao longo dos anos, teve o nome alterado para festa junina, em referência ao mês no qual ocorre, junho.

Há registros anteriores à Idade Média de povos camponeses em volta de fogueiras para agradecer a boa colheita e pedir proteção contra maus espíritos. O costume de acender grandes fogueiras nessa época do ano teria sido incorporado pelo cristianismo nas festas juninas.

Sua origem foram as festas pagãs, com fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos. Elas começaram nos campos e plantações originando os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas etc.

Há relatos locais de que a Igreja Católica, quando informada dos batizados de fogueira, não batizavam novamente as crianças na Igreja, mas apenas ministrava-lhes os elementos do ato do batismo faltantes, como o óleo, considerando, assim, o batismo de fogueira como autêntico.

Jesus indica João como sendo o maior nascido de uma mulher. Mas acrescenta: O menor no Reino dos Céus é maior do que ele. Parece-nos, à primeira vista, que teríamos aqui uma contradição.