Porque Esparta e Atenas eram rivais?

Perguntado por: aalmada . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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Esparta e Atenas eram as principais cidades-estados da Grécia Antiga e ambas queriam impor o seu domínio sobre os gregos. As disputas de interesses entre espartanos e atenienses provocaram a Guerra do Peloponeso.

Mantendo suas diferenças de lado, eles decidiram se unir em uma aliança militar acertada em 481 a.C., na qual ficou estabelecido que a cidade de Esparta seria responsável por comandar exércitos terrestres em caso de uma nova invasão estrangeira. Atenas comandaria as forças marítimas.

Atena chegou até proteger Zeus de ser morto por Kratos, mas não se sabe se ela fez isso para proteger o mundo ou por amor genuíno por seu pai. Atena morreu ao levar o golpe direcionado a Zeus e o Rei dos Deuses aproveitou a oportunidade para fugir.

Atenas viveu um momento de domínio político, mas também cultural. Houve um florescer das artes, da ciência, do pensamento filosófico e da própria construção urbana. Esparta, por outro lado, apostava em uma educação militar e rígida, educando homens desde os sete anos de idade nesta lógica.

Esparta e Atenas foram cidades-estado da Grécia Antiga com profundas diferenças culturais, sociais e políticas. Esparta e Atenas são os exemplos máximos da heterogeneidade da organização social que existia dentro de cada polis (cidade independente), da antiga civilização grega.

Guerra do Peloponeso colocou em confronto dois mundos: Atenas (cultura, democracia, comércio marítimo) x Esparta (militarismo, oligarquia, agricultura). Esparta venceu Atenas, mas não teve forças para manter seu domínio sobre a Grécia Antiga e acabou derrotada pelos macedônicos.

politeísta

Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.

Atenas priorizava a formação intelectual de seu povo: vemos o florescimento da poesia, teatro e filosofia. Esparta e Atenas, ao mesmo em que foram as principais cidades gregas, também representaram uma das maiores antíteses de toda a Idade Antiga.

Considerada uma das três divindades virgens da mitologia grega, Atena nunca se casou, relacionou ou se apaixonou por alguém. Ao lado de Hera e Afrodite, ela era uma das deuses cujas disputas desencadearam a Guerra de Troia.

Mesmo que seja lembrada por sua pureza, Atena “engravidou” de Hefesto após o ferreiro tentar abusá-la. De acordo com a lenda, Hefesto ejaculou em suas pernas e Atena usou um pedaço de lã para se limpar. Na terra onde ela jogou a lã nasceu o semideus Erictônio que ela criou como seu filho.

Este é Saga de Gêmeos, aquele que traiu Atena, enganou o santuário, mas no final foi aceito como Cavaleiro de Ouro da justiça.

Segundo o historiador Heródoto, o lema dos espartanos era “não fugir do campo de batalha diante de qualquer número de inimigos, mas permanecer firmes em seus postos e neles vencer ou morrer”. Desde o nascimento a criança espartana já era julgada sob o olhar de valores guerreiros, uma educação militarizada.

A Guerra do Peloponeso foi uma guerra civil entre Atenas e Esparta, que ocorreu na Grécia Antiga entre 431 e 404 a.C. Esse conflito militar durou 27 anos e terminou com a vitória de Esparta.

A dedicação à guerra dos esparciatas foi responsável por elevar o nome de Esparta tornando-a famosa pelos seus excelentes soldados. O corpo de elite do exército espartano era integralmente formado por esparciatas, e o treinamento deles iniciava-se ainda na infância e continuava pelo resto da vida.

A principal causa dessas guerras foi a luta pela independência das cidades jônicas, colônias gregas na Anatólia (região da atual Turquia), que os persas em sua expansão territorial passaram a dominar, comprometendo o comércio grego no Oriente.