Porque lembro tanto da minha infância?

Perguntado por: rbarros . Última atualização: 6 de maio de 2023
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É muito comum que esqueçamos de grandes pedaços de nossa infâncias, principalmente os mais tenros. Contudo, há de se ir a um psicólogo e realizar um acompanhamento para que se fale sobre esses períodos esquecidos, quais eram, se eram semelhantes, quando esqueceu, por que acha que esqueceu e etc. Espero ter ajudado!

Fique tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e tem até nome: "memória involuntária". A psicóloga Jennifer Wild, do Centro de Oxford para Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento é extremamente comum.

De acordo com a Ciência, existe um viés do nosso cérebro ao narrar algo que foi vivido no passado. A nossa memória é considerada um processo altamente reconstrutivo e, de acordo com os especialistas, o seu conteúdo pode mudar cada vez que revisitamos determinada experiência.

Um estudo feito na Universidade Memorial de Terra Nova, no Canadá, concluiu que as memórias mais antigas das pessoas são de quando elas tinham 2 anos e meio de idade, em média. O estudo demorou 21 anos para ser feito e levou também em consideração uma revisão de dados previamente coletados.

Algumas dessas consequências podem incluir problemas de saúde mental, relacionamentos interpessoais difíceis, baixa autoestima e até mesmo problemas de saúde física. Quando uma criança sofre um trauma, isso pode afetar seu desenvolvimento ao longo da vida.

Irritação, dificuldade para dormir, aumento de cortisol (hormônio do estresse) e um mal-estar generalizado fazem parte do pacote.

Quando estamos saudosos, alguns sintomas são clássicos: rompantes de irritação, picos de tristeza e apatia, episódios de mania, dificuldades para dormir e para se alimentar e um mal estar generalizado. Isso porque a produção daqueles hormônios que nos faziam bem (até demais!)

- como um sofrimento intenso, gerador de angústia e stress intensos, que gera desequilíbrios psicológicos e doença física e pode obrigar, se possível, ao regresso a casa ou extremar-se e conduzir a estados depressivos graves e mesmo à morte (saudade patológica).

O significado de nostalgia, para o dicionário Cambridge, é “um sentimento prazeroso misturado com um pouco de tristeza que se dá quando pensamos sobre algo que aconteceu no passado”. Foi do médico suíço Johannes Hofer que nasceu o termo “nostalgia”, em 1688.

Para saber se você tem memória eidética, basta aplicar um teste simples. Pegue uma imagem, olhe para ela por alguns segundos. Depois disso, guarde a imagem e feche os olhos. Se você conseguir ver a imagem completa em seu consciente, sem que ela se mexa ou troque de cor, então é possível que você tenha memória eidética.

Isso acontece porque temos a capacidade de imaginar situações. Dentre as diversas imaginações que criamos, algumas o cérebro passa a entender como memórias — e isso é bastante característico das memórias de infância, principalmente.

A depressão remete muito ao passado, por frustrações, medos e incertezas relativas a uma fase da vida que já passou. A ansiedade tem muito a ver com o futuro, porque normalmente é uma tentativa de controle do amanhã.

Meditar pode reduzir a ruminação porque envolve limpar sua mente para chegar a um estado emocionalmente calmo. Quando você se encontrar com um ciclo repetitivo de pensamentos em sua mente, procure um espaço tranquilo. Sente-se, respire profundamente e concentre-se em nada além da respiração.

Uma dica é olhar para o passado e tirar lições de tais experiências. Ao perceber situações semelhantes no presente, tente uma nova abordagem, um novo caminho. Retorno e enfrentamento: não há maneira melhor para superar um trauma do passado do que retornar ao local / situação e enfrentar o problema.

Veja aqui quais são os 4 tipos principais de memória, a função de cada uma delas e como melhorá-las. A memória é a capacidade de armazenar e recuperar informações quando as pessoas precisam. Os quatro tipos gerais de memórias são memória sensorial, memória de curto prazo, memória de trabalho e memória de longo prazo.

É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade.

É bem provável que as recordações sejam de quando você tinha 3 ou 4 anos de idade no máximo. As nossas primeiras lembranças remetem aos 3 ou 4 meses. Antes disso nosso cérebro ainda não tinha a capacidade de armazenar lembranças autobiográficas.

— Muita gente usa mal o termo saudade, para definir uma lamentação do que não se tem. Quem fica nessa tristeza e apatia pode adoecer fisicamente, porque o organismo começa a sofrer devido à ausência de espírito e vitalidade no corpo.