Porque Manda-chuva não tem hífen?

Perguntado por: aalbuquerque . Última atualização: 20 de maio de 2023
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As palavras compostas por justaposição que tenham perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen. Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.

Não se emprega o hífen: 1. Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo termo inicia-se em r ou s. Nesse caso, passa-se a duplicar estas consoantes: antirreligioso, contrarregra, infrassom, microssistema, minissaia, microrradiografia, etc.

Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra. Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional.

Sem hífen: quando as palavras não mantêm sua pauta acentual, como em passatempo, girassol. Exemplos: Couve-flor, guarda-roupa, decreto-lei, guarda-chuva, guarda-civil, pé- de-meia.

O hífen é usado na formação de palavras por derivação prefixal. De acordo com a nova ortografia, a regra base indica que o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.

Qual é o certo: dia-a-dia ou dia a dia? A forma correta é escrever dia a dia sem hífen. Segundo o Novo Acordo da Língua Portuguesa, com uso obrigatório desde 2016, não se usa mais hífen em palavras ligadas por uma preposição.

De acordo com o atual acordo ortográfico, as formas corretas são cor-de-rosa e cor de laranja. Podemos, assim, concluir que cor-de-rosa é uma palavra composta, sendo escrita com hífen e que cor de laranja é uma locução, sendo escrita sem hífen.

O substantivo feminino jiboia se refere a uma grande serpente que vive nas regiões tropicais da América (Boa constrictor) ou uma planta trepadeira da família das aráceas.

Guarda-chuva é uma palavra composta, portanto precisa ser escrita com hífen. O termo guarda-chuva é um substantivo composto formado por justaposição da forma verbal “guarda” e do substantivo “chuva”.

A reforma ortográfica eliminou o tracinho dos compostos em geral por três palavras que, soltas, nada têm a ver uma com as outras. Mas, juntas, formam um terceiro vocábulo. É o caso de pé de moleque. designa parte do corpo.

1. Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

Ainda de acordo com a regra anterior, usa-se hífen quando o primeiro elemento (prefixo) terminar em vogal e o segundo elemento começar com a mesma vogal. Além disso, o uso do hífen permanece nas palavras compostas que fazem referência a espécies botânicas e zoológicas, como: erva-doce e beija-flor.

Segunda-feira e o Acordo Ortográfico
Segundo este acordo, o hífen se mantém nas palavras compostas por justaposição sem elementos de ligação, cujos elementos formam uma unidade com significado próprio.

Palavras compostas sem elementos de ligação
Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva; arco-íris; boa-fé; segunda-feira; mesa-redonda; vaga-lume; joão-ninguém; porta-malas; porta-bandeira; pão-duro; bate-boca.

2 - Palavras também compostas que designam espécies de animais ou de plantas recebem o hífen, mesmo que tenham elemento de ligação. Alguns exemplos são mico-leão-dourado, peixe-espada, erva-doce, pimenta-do-reino.

O prefixo super- deve ser separado do segundo elemento por hífen somente nos casos em que este inicia por "r" ou "h". Nos demais casos, o hífen não é usado. Portanto, o correto é supermercado, sem hífen.

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