Porque o Brasil tem que importar gasolina?

Perguntado por: haraujo . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
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Isso acontece porque o petróleo nacional, mais denso e mais barato, o torna ideal e muito utilizado para fabricar asfaltos no exterior. Assim, a Petrobras exporta o petróleo excedente e importa o óleo leve para fazer a mistura.

Por que o Brasil importa combustíveis se é autossuficiente em petróleo? Apesar de ser considerado autossuficiente em petróleo, o Brasil compra do exterior derivados do recurso natural, por conta das características do produto que é extraído no país e da estrutura das nossas refinarias.

O Brasil não investe em refinarias devido à estratégia escolhida pela Petrobras em focar na extração e produção do petróleo e desta forma, sem investir nas refinarias, elas ficaram ultrapassadas e sendo assim, não conseguem refinar todo o petróleo que produzimos aqui, nos obrigando a pagar pelo refino no exterior.

Os Estados Unidos é quem mais exporta a sua gasolina para o Brasil com a marca de 1,4 Bilhão, quase 70% da gasolina que importamos tem vindo então dos EUA. O aumento da participação americana na importação de gasolina tem sido impressionante e diz respeito ao então vasto crescimento na produção do derivado de petróleo.

  • Estados Unidos. Produção: 18.875.000 bpd. PUBLICIDADE. Dentre os maiores produtores de petróleo do mundo, os Estados Unidos ocupam o topo da lista. ...
  • Arábia Saudita. Produção: 10.835.000 bpd. PUBLICIDADE. ...
  • Rússia. Produção: 10.778.000 bpd. PUBLICIDADE. ...
  • Canadá Produção: 5.558.000 bpd. PUBLICIDADE.

DECISÃO: Aquisição de gasolina venezuelana constitui crime de contrabando. Em seu voto, a relatora, juíza federal convocada Rogéria Castro Debelli, afirma que a importação de gasolina da Venezuela é crime de contrabando, sendo proibida por constituir monopólio da União, nos termos...

No mundo, a Venezuela é o país com a gasolina mais barata. No país chavista o litro do combustível sai por apenas US$ 0,02, ou R$ 0,12. Isso mesmo, 12 centavos de real. O país tem uma enorme reserva de petróleo, e passa por uma inflação que desvaloriza muito sua moeda frente ao dólar.

Isso é por conta da quantidade de adição de etanol, um combustível mais limpo, que tem poder antidetonante, que aumenta a octanagem nos veículos.

Segundo a FUP, motivo é a escassez de oferta no mercado internacional e o baixo nível dos estoques mundiais. A FUP (Federação Única dos Petroleiros) disse nesta 3ª feira (24. mai. 2022) que o Brasil corre o risco de desabastecimento de óleo diesel no começo do 2º semestre de 2022.

Em 2021, foram importados 163 mil barris/dia de petróleo, o equivalente a 9% de todo o volume processado nas refinarias brasileiras, mesmo tendo o país vendido 1,3 milhão de barris diários no mercado externo.

Maior unidade de processamento de petróleo da Petrobras, a Refinaria de Paulínia (Replan) registrou em outubro recorde na produção do diesel S-10. Foram 3,382 milhões barris do combustível, superando a melhor marca anterior, de julho de 2021, com 3,196 milhões de barris.

Refinaria Henrique Lage (Revap)

O motivo apontado é a alta de preços no Exterior. Diferente da gasolina, a oferta do diesel está menor, enquanto a demanda aumenta, assim como a perspectiva de consumo. Os Estados Unidos são grandes fornecedores. O Brasil importa 30% do que consome.

Porque a lei 9956/2000 proíbe a existência de bombas de autosserviço no Brasil.

A Petrobras é uma estatal autossuficiente em produção de petróleo, mas segue os preços internacionais porque não tem condições de transformar todo o petróleo em gasolina e diesel. O Brasil não possui capacidade de refino, por isso precisa exportar petróleo bruto e importar petróleo refinado.

A Petrobras tem atualmente 12 refinarias em operação no Brasil, produzindo diariamente gasolina, diesel, querosene de aviação (QAV), óleo combustível, entre outros derivados de petróleo. São produzidos em média 1,8 milhão de barris destes produtos por dia.

A bacia de Santos é atualmente a maior produtora de petróleo do Brasil, seguida pela bacia de Campos. O principal estado produtor é o Rio de Janeiro.