Porque o Japão não tem arma nuclear?

Perguntado por: ldrumond2 . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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Japão tem sistematicamente evitado qualquer desejo de ter armas nucleares, e nenhum partido japonês tradicional jamais defendera a aquisição de armas nucleares ou armas de destruição em massa. Essas armas são, sem dúvida, proibidos pela Constituição do Japão.

Com 5.977 ogivas, os russos lideram o ranking como o país com maior quantidade de armamento nuclear. Na sequência, os Estados Unidos aparecem com 5.428, seguido pela China com 350. Completam a lista França (290), Reino Unido (250), Paquistão (165), Índia (16), Israel (90) e Coreia do Norte (20).

As outras nações do planeta, que não explodiram bombas atômicas antes de 1967, se comprometem, conforme assinado no TNP, a jamais produzir tais armas. Contudo, elas podem desenvolver tecnologia nuclear, desde que seja para fins pacíficos, como, por exemplo, para a produção de energia elétrica.

"A possibilidade sempre existe desde que inventaram as primeiras bombas nucleares. Só Rússia e EUA controlam, cada um, 7 mil bombas —isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", explica. "Quanto mais bombas existem, maior é o risco de ocorrer uma guerra nuclear.

Fome e escassez. Essas consequências dependem, claro, do tamanho e potência do arsenal usado. E, mesmo que não ocorra uma destruição ampla do planeta, o uso de armamentos desse tipo também pode desestabilizar as relações entre os países e provocar consequências no comércio e acesso a alimentos.

Os Estados Unidos desenvolveram as primeiras armas nucleares durante a Segunda Guerra Mundial em cooperação com o Reino Unido e o Canadá como parte do Projeto Manhattan, com medo de que a Alemanha Nazista as desenvolvesse primeiro (ver: Projeto de energia nuclear alemão).

O Brasil é um dos vários países que se recusam a possuir armas nucleares, sob os termos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, mas possuem muitas das principais tecnologias necessárias para produzir esse tipo de arma.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Os Estados Unidos aparecem na 1ª posição desde 2005, ano do primeiro registo do índice que hierarquiza as potências militares no mundo. Segue-se a Rússia, a China e a Índia que disputam as posições mais altas.

Alemanha está entre as potências que possuem a capacidade de criar armas nucleares, mas concordou em não fazê-lo (nos termos do Tratado de Não Proliferação Nuclear e reafirmado pelo Tratado Dois Mais Quatro).

Tsar Bomb

Tsar Bomb. Agora a pior de todas, a bomba mais poderosa e temida do mundo. Ela era termonuclear – RDS 220 ou AN602 -e foi testada pela União Soviética em 1961. Sua força equivalia a 3,8 mil bombas de Hiroshima.

Os Estados Unidos são o país com maior número de armas em posse dos habitantes. São 270 milhões nas mãos de civis, de acordo com estudo da Small Arms Survey.

O fuzil T4, por sua vez, é a arma mais arrojada e que possui maior poder de fogo dentre as demais.

Sarmat

"O Sarmat é o míssil mais poderoso com a maior distância do mundo para atingir alvos, o que aumentará significativamente o poder de combate das forças nucleares estratégicas do nosso país", disse o Ministério de Defesa da Rússia.

China. As estimativas indicam que os chineses possuem: 240 mísseis balísticos intercontinentais de lançamento terrestre, com capacidade para transporte de 272 ogivas nucleares. 4 submarinos para 12 mísseis balísticos cada, que alcançam 7,2 mil km de distância.

Pois é, seria necessaria uma explosão nuclear com mais de 3 Megatons (Mt). Embora esteja longe de ser o maior poder de fogo que a humanidade já construiu em termos de bombas atômicas, isso já seria capaz de fazer um estrago significativo aqui na Terra.

O efeito de resfriamento que seria criado quando as cinzas entrassem na atmosfera atingiria um ano ou dois, mas a redução da temperatura duraria mais de uma década e também envolveria precipitação reduzida, de acordo com os modelos usados pelos pesquisadores.

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