Porque Sexta é dia de comida baiana?

Perguntado por: egois . Última atualização: 28 de maio de 2023
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O hábito de comer comida baiana na sexta-feira envolve o catolicismo, em que há abstenção da carne vermelha em respeito ao derramamento do sangue de Cristo na sexta santa, e, o candomblé, em que deve-se comer comidas mais leves nesse dia da semana.

Arroz de Hauçá
É um dos pratos preferidos de muitos baianos, inclusive do escritor Jorge Amado.

Origem e principais influências da comida baiana
Se os índios já plantavam mandioca e milho para fabricar pirão, beijus e bebidas fermentadas, os portugueses trouxeram cozidos de carne de boi com legumes, sardinha, bacalhau e doces finos.

Caso a pessoa coma uma carne que não seja peixe na Sexta-feira Santa, a opinião dos padres varia. Alguns acreditam que é um pecado, enquanto outros não. No entanto, é importante lembrar que a abstinência de carne é uma norma que favorece a espiritualidade e não está nos 10 mandamentos.

A tradição de jejuar na Sexta-Feira Santa, provavelmente, teve sua origem na Idade Média. Isso porque outra tradição do catolicismo surgiu nesse período: a de jejuar toda sexta-feira.

  • Mingau. “A venda de mingaus, o café da manhã de muita gente na Bahia, tinha em quantidade e variedade nas bancas das quituteiras, algumas especialistas nesse alimento. ...
  • Ambrosia. ...
  • Lelê (bolo de milho) ...
  • Canjica. ...
  • Doce de caju. ...
  • Arroz doce. ...
  • Bolinho de estudante. ...
  • Cocada.

Da moqueca ao vatapá, passando pelo beijú e pela cocada, a culinária da Bahia apresenta o que há de melhor nas gastronomias da África, da Europa e das Américas, misturando sabores milenares para criar pratos icônicos. Confira os pratos típicos da Bahia!

Descubra quais são os costumes mais populares dos baianos no fim de semana

  • Sexta-feira é dia de comer comida baiana e vestir roupa branca.
  • Sábado é dia de comer feijoada.
  • Domingo é dia de curtir a praia.

Vatapá O vatapá é mais um que não pode faltar quando falamos sobre quais são as comidas típicas da Bahia.

As cores de suas velas podem variar e são determinadas pelas Entidades, geralmente usam o amarelo e o laranja. Bem como o melhor dia para homenageá-los. Eles apreciam comidas típicas da Bahia como o vatapá, caruru, acarajé, coco, cocada e farofa de carne seca.

A palavra acarajé se origina da língua africana iorubá: akará = bola de fogo e jé = comer, sendo assim, “comer bola de fogo”.

Xangô

No universo do candomblé, o acarajé é comida sagrada e ritual, ofertada aos orixás, principalmente a Xangô (Alafin, rei de Oyó) e a sua mulher, a rainha Oiá (Iansã), mas também a Obá e aos erês, nos cultos daquela religião.

"Vatapá" é oriundo do termo iorubá vata'pa. Então, de origem africana, chegou ao Brasil por intermédio dos africanos iorubás com o nome de ehba-tápa. É um prato típico das cozinhas nordestina e nortista e é marca da influência da população negra nessas regiões.

É uma norma da Igreja Adventista tradicional a proibição a carne de porco, por este animal ser considerado impuro. Também é proibido comer carne de animais sufocados, bem como seu sangue, norma baseada na tradição judaica e na Lei de Moisés do Antigo Testamento.